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Em SP, 110 mil bloqueiam a av. Paulista e a 23 de Maio; ao menos uma pessoa fica ferida

Do UOL, em São Paulo

20/06/2013 19h11Atualizada em 20/06/2013 20h22

O sétimo ato contra o aumento da tarifa transporte público realizado na noite desta quinta-feira (20) em São Paulo reúne cerca de 110 mil pessoas, de acordo com o Datafolha. Já a Polícia Militar estima em 100 mil o número de manifestantes, que interditam a avenida Paulista e a 23 de Maio, na região central da capital paulista. Ao menos um participante ficou ferido e foi socorrido por PMs.

O grupo, que se concentrou na praça do Ciclista, saiu em caminhada pela avenida Paulista, desceu a rua Brigadeiro Luís Antonio e pegou a avenida 23 de maio. Alguns participantes seguiram até o Ibirapuera, mas já retornaram em direção à Paulista.

Uma pequena confusão entre os manifestantes que são contrários a participação de partidos no ato e militantes, na altura da alameda Campinas, deixou um homem ferido, que foi socorrido por policiais militares.

Aproximadamente três bandeiras do PT foram queimadas, de acordo com a repórter Janaina Garcia.

De acordo com a PM, há um grupo de 1.000 pessoas que está protestando na estação Santana do Metrô de São Paulo. Já no Grajaú, temos cerca de 30 manifestantes na altura do número 100 da Delmira Marin. A marginal Tietê está interditada na altura do Anhembi no sentido rodovia Castelo Branco.

Redução da tarifa

O MPL (Movimento Passe Livre), que organiza o protesto, comemorou a redução de R$ 3,20 para R$ 3, mas afirmou que agora vai lutar para conseguir tarifa zero no transporte público. Ao anunciarem a redução, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) disseram tratar-se de um sacrifício e que investimentos serão reduzidos.

O grito de guerra que marcou os últimos seis atos realizados na cidade, "se a tarifa não baixar, a cidade vai parar", foi substituído e os participantes passaram a gritar "por uma vida sem catraca". O "vem pra rua vem, contra o aumento" também ganhou uma nova versão: "vem pra rua vem, contra a tarifa."

A PM afirmou ter reforçado o policiamento da região central com 3.000 homens.