Polícia usa bombas para conter manifestantes em Pinheiros (SP)
Um grupo de cerca de 300 manifestantes do grupo Black Bloc, de acordo com a Polícia Militar, depredou agências bancárias na avenida Rebouças, onde houve confronto com a PM, que conteve os ativistas com bombas de gás e de efeito moral.
Eles pichavam lojas e tentava evitar a ação dos fotógrafos no local. Uma concessionária foi atacada com pedras e teve carros depredados. Pelo menos, 20 pessoas foram detidas.
Acusado de promover vandalismo durante ato na avenida Paulista, na última sexta-feira (26), o grupo saiu do largo da Batata, na zona oeste de São Paulo, por volta das 18h, e tentou se dirigir para a avenida Paulista, mas foram dispersados pela PM, que mobilizou um efetivo de 220 homens, além da Tropa de Choque, o que totalizaria cerca de 400 homens.
'Energia necessária'
A SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) e a PM afirmaram, mais cedo, que iria "respeitar o direito à livre manifestação" e que daria "segurança aos cidadãos pacíficos". Caso sejam registradas cenas de vandalismo, a polícia promete agir com "a energia necessária para evitar atos criminosos", comunicaram em nota oficial.
Na semana passada, a manifestação prestava apoio ao ato que acontecia ao mesmo tempo no Rio de Janeiro contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), durante a JMJ (Jornada Mundial da Juventude). Além disso, os protestantes paulistas também bradavam contra o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB).
Treze agências bancárias, a estação Trianon-Masp, uma loja de carros, semáforos e um furgão da TV Record foram depredados. A polícia só interveio uma hora depois. Segundo um soldado, "a orientação era não causar confronto". Oito pessoas foram detidas.
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