Interpol prende israelense investigado por ligação com bicheiros do Rio
A Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) prendeu um israelense, cuja identidade não foi revelada, suspeito de colaborar com a ação de contraventores do jogo do bicho no Rio de Janeiro e da máfia de exploração de caça-níqueis na capital fluminense, além do contrabando de veículos de luxo e de pedras preciosas.
O criminoso, que foi investigado durante a operação "Black Ops", deflagrada em novembro de 2011, foi detido no fim da semana passada em Sófia, na Bulgária. Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.
A operação Black Ops mobilizou agentes da Polícia Federal em uma investigação que descobriu a existência de um esquema criminoso que envolvia brasileiros e três israelenses, entre os quais o homem preso pela Interpol. Os demais já haviam sido detios.
Os contraventores brasileiros atuavam em cooperação com a máfia “Abergil Family”, a "Clã Abergil", que está envolvida em esquemas ilícitos em diversos países, tais como agiotagem, prostituição, jogo ilegal e tráfico de drogas.
Dos 22 mandados de prisão expedidos, 16 foram cumpridos. Foram bloqueados bens estimados em mais de R$ 50 milhões. Entre os bens apreendidos estão diversos veículos de luxo contrabandeados que foram comercializados normalmente por agência de veículos no Rio, além de pedras preciosas.
Outros três mandados de prisão foram cumpridos em 06 de junho de 2012, quando o filho de um banqueiro do jogo de bicho foi detido durante uma festa realizada na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.
Todos respondem pelos crimes contra a economia popular, formação de quadrilha, contra ordem tributária, lavagem de capitais, evasão de divisas, entre outros delitos. Os indiciados estão sujeitos, de acordo com a participação, a condenações de até 10 anos de prisão que poderão ser acumuladas ou aumentadas. A Justiça Federal deve representar pela extradição do israelense detido ainda nesta semana.
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