Polícia ouve testemunhas de morte de menina em ação da PM em favela no Rio
Os policiais militares envolvidos na morte de uma menina de 12 anos atingida por um tiro na comunidade Para Pedro, em Irajá, zona norte do Rio de Janeiro, durante ação da PM na manhã de segunda-feira (23) prestaram depoimento à DH (Divisão de Homicídios). Segundo a Polícia Civil, parentes da vítima e testemunhas devem ser ouvidos ainda nesta terça (24).
As armas dos policiais foram apreendidas e encaminhadas para a perícia, que deve ficar pronta em um prazo de 15 a 30 dias.
Segundo a PM, os três policiais entraram em confronto com bandidos na localidade conhecida como Santinho. Além de Maria Eduarda Sardinha, o tio dela sofreu um ferimento no braço, e um garoto de sete anos também foi atingido, sem gravidade.
Socorrida por familiares, apenas a menina não sobreviveu aos ferimentos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Maria Eduarda já chegou morta na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Rocha Miranda.
Cerca de 200 moradores fecharam parcialmente a avenida Pastor Martin Luther King em protesto contra a morte da menina. Eles usaram barricadas de pneus, aos quais atearam fogo, e incendiaram um ônibus. Os manifestantes foram dispersados pela polícia com gás lacrimogêneo.
Segundo a PM, policiais do 41º Batalhão (Irajá) estão ocupando a favela desde o dia 14 de dezembro para dar fim aos enfrentamentos entre facções criminosas rivais que disputam o controle da venda de drogas em Para-Pedro. Desde então, foram registradas quatro mortes de supostos narcotraficantes e 12 detenções.
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