PF desarticula grupo que fraudou R$ 9 mi da Caixa Econômica Federal
Dez pessoas foram presas nesta quinta-feira (27) em Fortaleza, suspeitas de participação em uma fraude na CEF (Caixa Econômica Federal) que causou prejuízo de pelo menos R$ 9 milhões ao banco.
Um dos presos é um ex-policial militar, acusado de ser um dos líderes do esquema e também de pertencer a um grupo que assassinava policiais no Ceará. Ele também é acusado de tráfico de drogas em Fortaleza e região metropolitana.
Durante a prisão, os policiais encontraram bananas de dinamite e vários documentos bancários, além de cheques originais e falsificados. A polícia suspeita que o grupo também agia em ataques a agências bancárias por conta da descoberta do material explosivo.
Os criminosos usavam documentos falsos para abrir contas bancárias e com a participação de terceiros, faziam a movimentação financeira fraudulenta. Eles usavam folhas de cheque originais e inseriam dados falsos, com alteração da numeração.
Segundo a PF (Polícia Federal), dois grupos participavam dos desvios na CEF, com atuação em seis Estados –São Paulo, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba e Piauí– e no Distrito Federal.
“Os líderes das duas organizações criminosas possuem antecedentes como a prática de crimes de homicídios, latrocínio e assalto a mão armada”, informou a PF em nota.
A polícia descobriu a fraude usando um sistema nacional de banco de dados criado especialmente para cruzar informações bancárias –que constatou a ocorrência de estelionato e lavagem de dinheiro com a clonagem de cheques.
As investigações da “Operação Cártula” começaram no 17 de outubro de 2013.
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