Caso Bernardo: MP denunciará suspeitos por homicídio e ocultação de cadáver
O MP (Ministério Público) do Rio Grande do Sul deve denunciar nesta quinta-feira (15) por homicídio qualificado e ocultação de cadáver o pai do menino Bernardo Boldrini, a madrasta e a amiga do casal. A denúncia será entregue durante a tarde à Justiça de Três Passos (470 km de Porto Alegre), no noroeste gaúcho.
Assim como a polícia, a promotoria acredita no envolvimento do médico Leandro Boldrini, 38, no planejamento do crime. Sua atual mulher, Graciele Ugulini, 32, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, 40, admitiram à polícia autoria e participação no assassinato, mas inocentaram Boldrini.
Às 14h, o MP dará uma entrevista coletiva na cidade em que Bernardo morava e onde toda a investigação foi centralizada. A promotora Dinamárcia Maciel de Oliveira, que acompanhou a apuração policial desde o desaparecimento do menino, promete revelar diálogos interceptados durante o inquérito. Essas conversas captadas por escutas telefônicas autorizadas pela Justiça indicariam a participação de Boldrini no planejamento do assassinato e na tentativa de acobertar o crime.
Nessa terça-feira, a Polícia Civil de Três Passos indiciou os três por homicídio qualificado (mediante pagamento ou promessa de recompensa; motivo fútil; meio insidioso, simulação e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.
Para a delegada Caroline Bamberg Machado, que presidiu o inquérito, Boldrini e Graciele planejaram o crime conjuntamente. Contra o pai de Bernardo, os policiais alegam ainda que ele deu uma receita de remédio controlado para que Edelvânia comprasse o medicamento Midazolan, que matou o menino. Segundo a investigação, a assistente social participou do homicídio e da ocultação do cadáver.
Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, permanece preso. Ele não consta no inquérito já entregue, mas continuará em prisão temporária, pois é suspeito de auxiliar na abertura da cova em que Bernardo foi depositado. A polícia continua investigando seu papel no crime.
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