Polícia pede prisão de mais dois suspeitos de depredação em Belo Horizonte
A Polícia Civil de Minas Gerais enviou à Justiça nesta terça-feira (17) mais dois pedidos de mandados de prisão contra um homem e uma mulher acusados de terem participado recentemente de atos de vandalismo na região central de Belo Horizonte.
Ao todo, já são oito pessoas que tiveram a prisão pedida pela corporação por suspeita de participarem de depredações na cidade.
De acordo com a delegada Gislaine de Oliveira Rios, existem “elementos comprobatórios suficientes” para justificar o pedido de prisão do casal.
Segundo ela, os envolvidos agiram em companhia de dois adolescentes. "O grupo usou machado e um skate para atacar o comércio e um ônibus, na praça Raul Soares e na Avenida Amazonas. Eles portavam uma máscara contra gás lacrimogênio. Já ouvimos comerciantes e outras testemunhas que os reconheceram", afirmou por meio da assessoria da polícia.
No entanto, o setor não informou em qual dia os dois acusados, que não tiveram os nomes revelados, teriam cometido as supostas depredações.
Outros suspeitos de cometer depredações pela cidade são alvo da equipe de investigadores, conforme nota divulgada pela polícia.
Na última sexta-feira (13), a polícia havia pedido a prisão preventiva de seis pessoas acusadas de terem praticado vandalismo um dia antes na sede do Detran-MG (Departamento Estadual de Trânsito), que fica na avenida João Pinheiro, na região centro-sul de Belo Horizonte.
As depredações no local e em outras regiões da área central da cidade coincidiram com a abertura da Copa do Mundo.
O UOL tentou contato com a assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), para checar a situação dos pedidos feitos anteriormente pela polícia, mas não obteve sucesso.
Na ação na sede do departamento de trânsito, um grupo de manifestantes depredou instalações do imóvel ainda e virou um carro da Polícia Civil.
Algumas horas antes, uma manifestação havia sido iniciada de maneira pacífica, na praça Sete de Setembro, no centro da capital mineira.
No entanto, na sequência, ela resultou em confronto entre manifestantes e a polícia quando o grupo se encontrava na Praça da Liberdade, região próxima do prédio do Detran. Os manifestantes depredaram fachadas de lojas e agências bancárias na região.
Ainda conforme a polícia, balanço apontou que 16 pessoas foram detidas e dois adolescentes apreendidos durante o confronto, mas apenas a identidade de um médico, um engenheiro e uma enfermeira foram divulgadas.
Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia Regional Noroeste, onde foi montado esquema especial para atendimento de ocorrências relacionadas a atos de vandalismo praticados durante manifestações. Posteriormente, os menores foram conduzidos para o Juizado da Infância e Juventude.
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