Presidente da Alerj chama invasão de policiais de "crime e afronta sem precedentes"
O presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), deputado Jorge Picciani (PMDB), afirmou que a invasão do prédio por policiais é "um crime e uma afronta ao estado democrático de direito sem precedentes na história política brasileira" que de ser "repudiado".
Policiais civis e militares do Rio, além de integrantes do Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários e do Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), invadiram a Alerj nesta terça-feira (8) durante uma manifestação contra o pacote de medidas de austeridade proposto pelo Governo do Estado.
“Esse é um caso de polícia e de Justiça, e não vai impedir o funcionamento do Parlamento. No dia 16 iniciaremos as discussões das mensagens enviadas à Alerj pelo Poder Executivo. Os prejuízos causados ao patrimônio público serão registrados e encaminhados à polícia para a responsabilização dos culpados”, afirmou, em nota o deputado.
O grupo se mobiliza contra o plano enviado ao Legislativo estadual na última sexta (4) --composto de 22 de projetos de lei, entre eles iniciativas impopulares como a elevação da contribuição previdenciária de servidores ativos, inativos e pensionistas para 30% dos salários.
Os agentes de segurança pleiteiam desde o arquivamento das propostas ao impeachment do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e à intervenção federal no Estado. Os servidores públicos falaram também na possibilidade de deflagrarem greve caso as medidas sejam aprovadas pela Alerj.
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