Após roubos em Diadema e Guarujá, TJ tira todas as armas dos fóruns de SP
O TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) informou que não há mais nenhuma arma armazenada nos fóruns espalhados no interior do Estado e na Grande São Paulo, mais de um mês após 391 armas terem sido roubadas do Fórum de Diadema, na Grande São Paulo, e outras 175 do Fórum do Guarujá, no litoral paulista.
Segundo o órgão do Judiciário, todo o armamento foi levado para depósitos após operação realizada entre os dias 22 e 27 de junho. O TJSP não soube informar, no entanto, quantas armas foram retiradas dos fóruns e quantos depósitos foram necessários para armazená-las. Em nota divulgada nesta quarta-feira (5), se restringiu a dizer que um total de 15.543 armas, reunidas em “decorrência das ações já realizadas nos últimos meses”, foram encaminhadas ao Exército para serem destruídas.
O armamento levado para depósitos deverá passar por uma triagem para “encaminhamentos pertinentes” em uma segunda fase.
No começo de junho, bandidos invadiram o Fórum Criminal do Guarujá, no litoral de São Paulo, e levaram 372 que deveriam ter sido destruídas. Sabe-se que pelo menos 175 delas foram roubadas, mas havia outras que ainda não estavam catalogadas. O Fórum era protegido apenas por dois seguranças, que acabaram rendidos por dois bandidos.
Em nota enviada ao UOL na época, o "Instituto Sou da Paz" criticou o incidente, apontando que a resolução 134 do Conselho Nacional de Justiça regula a questão desde 2011, determinando que armas de fogo apreendidas devem ser encaminhadas para destruição a fim de evitar grande acúmulo de armamentos. "O zelo de juízes e promotores pelo encaminhamento rápido de armas para destruição é de fundamental importância para que desvios como estes não ocorram mais", aponta o Instituto.
Duas semanas depois, outras 391 armas, entre elas 294 revólveres, 87 pistolas, três submetralhadoras e três garruchas, foram roubadas do Fórum de Diadema, na Grande São Paulo. O armamento levado equivalia a quase dois anos e meio de apreensões realizadas pela polícia na cidade.
Segundo o TJ, desde o ano passado, a partir de entendimentos mantidos com o Governo do Estado e o Exército Brasileiro, as armas vinculadas a processos judiciais não são mais encaminhadas aos fóruns após a perícia. "São remetidas imediatamente para destruição ou para melhor equipar as forças de segurança; em caso de excepcional interesse para os feitos respectivos, as armas são depositadas em espaço especial sob a guarda das nossas polícias”, esclareceu em nota.
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