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Mãe descobre que filha não morreu em acidente após reconhecer corpo errado na PB

Rita de Cássia Lima está internada em estado grave em hospital de João Pessoa (PB) - Reprodução/Facebook
Rita de Cássia Lima está internada em estado grave em hospital de João Pessoa (PB) Imagem: Reprodução/Facebook

Lucas Borges Teixeira

Colaboração para o UOL

18/08/2017 16h30Atualizada em 18/08/2017 18h35

Uma mãe se confundiu ao reconhecer o corpo da filha após atropelamento de três mulheres na Paraíba, na última quarta-feira (16). De acordo com a Polícia Civil, a confusão deu-se pelos ferimentos nos rostos das vítimas após o acidente de carro.

Por volta das 16h50, um Fiat Palio que trafegava na BR 101 invadiu o acostamento e atropelou três mulheres que faziam uma caminhada no km 37, próxima à entrada da cidade de Mamanguape. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o condutor perdeu o controle do automóvel. A jovem Rita de Cássia Lima foi a única sobrevivente.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado, mas duas delas morreram no momento do acidente. A terceira vítima foi encaminhada para o Hospital de Emergência de João Pessoa, a cerca de 60 km do local.

A dona de casa Sandra Regina de Cássia foi chamada à Delegacia de Mamanguape para reconhecer o corpo da filha, Rita de Cássia Lima, 23. Ao ver as fotos do acidente, a senhora reconheceu o corpo da familiar como uma das vítimas fatais.

No dia seguinte, última quinta-feira (17), Sandra foi para João Pessoa para dar prosseguimento ao sepultamento. Ao chegar à Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), ela teve uma surpresa: o corpo identificado não pertencia à filha, mas a Edvânia Neves, 40, que também fazia a caminhada. O outro corpo era de Maria Priscila de Araújo, 25.

“Devido ao estado de ferimentos no rosto e no corpo, a própria mãe não conseguiu reconhecer a filha”, explica o delegado Jaime José, da delegacia de Mamanguape, em entrevista ao UOL.

Sandra descobriu que a filha, na verdade, está no Hospital de Emergência e Traumas da capital. De acordo com a instituição, Rita passou por procedimentos de emergência e segue internada em estado grave.

O delegado de Mamanguape conta que o condutor, de nome não divulgado, prestou depoimento e foi liberado por ter se apresentado espontaneamente. Como não apresentava sinais de embriaguez, foi autuado por homicídio culposo - sem intenção de matar.