Bebê de 8 dias é salva por PM após sofrer mal súbito; "Foram as mãos de Deus"
Um policial militar de São Paulo conseguiu reanimar e salvar a vida de uma bebê de apenas oito dias após ela sofrer um mal súbito dentro de uma clínica pediátrica.
Na última terça-feira (15), o cabo Júlio Cézar Bezerra da Silva estava na Base Comunitária de Segurança de Vila Prudente, zona leste da capital paulista, quando foi acionado para tentar socorrer a bebê que estava na clínica, que fica em frente.
“Por volta das 14h30, a recepcionista da clínica chegou correndo na base para pedir socorro porque uma recém-nascida havia morrido na clínica”, lembra o policial.
Ao UOL, ele contou que a mãe e a avó de Julia Garcia Querino a levaram para sua primeira consulta pediátrica e assim que chegaram a criança teve um mal súbito, seguido de parada cardíaca.
“A mãe me contou que chegou um pouco mais cedo para a consulta e, enquanto fazia a ficha com a recepcionista, a bebê desfaleceu nos braços da avó. Como o pediatra ainda não tinha voltado do almoço, a recepcionista correu na base que fica na frente da clínica. Imediatamente, nós fomos prestar socorro”, contou Silva.
Quando ele e o cabo Marcos José Silva chegaram ao local, a bebê estava sem respirar e já estava arroxeada.
“Mas, como ela ainda estava quentinha, eu iniciei as manobras de ressuscitação. Fiz massagem cardíaca, com muito cuidado porque ela é pequenininha”, explicou.
Em meio às manobras de reanimação, os PMs decidiram levar a criança ao Hospital João 23, na Mooca, também na zona leste. Já no percurso, a bebê voltou a respirar.
“Quando ouvi aquele sopro, bem baixinho, foi uma emoção muito grande. Já acalmei a mãe, dizendo que tudo ia ficar bem”, contou emocionado o PM, que deve se aposentar nos próximos dias.
Minutos depois, a bebê chorou. Assim que chegaram ao hospital, a menina recebeu todos os cuidados e foi constatado que ela não terá sequelas. Ela recebeu alta no mesmo dia.
“Foi um milagre. Foram as mãos de Deus. Eu só estava no lugar certo, na hora certa. É muito gratificante ajudar a salvar uma vida. Com certeza foi uma das minhas missões mais importantes. E mesmo aposentado, estarei sempre pronto para ajudar”, afirmou.
O PM contou que essa não foi a primeira vez que socorreu uma criança.
“Há cerca de seis anos, estava de folga e vi uma menina de três anos ser atropelada. Corri e iniciei os procedimentos de socorro até a chegada do resgate do Corpo de Bombeiros. E, por coincidência, a menina também se chamava Júlia e, graças a Deus, também ficou bem. Nessas horas, a gente, que é pai e avô, pensa nos filhos e nos netos.”
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