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Motorista de aplicativo é morta com tiros na cabeça após corrida no RS

Suspeitos da morte de Alda Coitinho, de 29 anos, ainda não foram identificados - Reprodução/Facebook
Suspeitos da morte de Alda Coitinho, de 29 anos, ainda não foram identificados Imagem: Reprodução/Facebook

Jéssica Nascimento

Colaboração para o UOL

04/06/2018 14h12

O corpo de uma motorista de aplicativo foi encontrado com marcas de tiros na cabeça em Viamão, região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil, nenhum suspeito de matar Alda Juliane da Silveira Coitinho, 29, foi identificado até o momento. A Delegacia de Homicídios da cidade assumiu o caso e não descarta a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte.

Ao UOL, a delegada Caroline Barbosa Jacobs, responsável pelas investigações, disse que o corpo foi encontrado na última quinta-feira (31). Mas só foi identificado no fim de semana, quando após inúmeras tentativas de contato por telefone, a família resolveu registrar o desaparecimento da motorista.

"O corpo não estava em decomposição. Agora é esperar o laudo de necropsia, já que, até o momento, não há testemunhas. A polícia crê em homicídio, porém, não descarta um possível latrocínio",  disse Jacobs.

O carro da vítima foi encontrado no sábado (2), em Restinga - bairro na zona sul da capital gaúcha e a cerca de 15 km de distância de onde o corpo foi localizado. O veículo, que será periciado, estava sem algumas peças e o banco da motorista foi parcialmente incendiado.

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Alda Juliane morava sozinha em Viamão, onde vivem também alguns familiares. Em depoimento à polícia, parentes da motorista relataram que a mulher costumava fazer corridas "independentes", sem a indicação de aplicativos. Nesse tipo de trabalho, embarcavam no carro da vítima clientes conhecidos ou passageiros indicados por amigos.

Inicialmente, com base em depoimentos de familiares, a polícia informou à reportagem que a vítima trabalhava para a Uber. Entretanto, procurada pelo UOL, a empresa informou que Alda não prestava serviços por meio do aplicativo desde fevereiro deste ano.

Em nota, a Uber disse que "lamenta profundamente que cidadãos sejam vítimas da violência urbana" e reforçou que Alda Juliane não tinha relação com a empresa desde fevereiro. "Portanto o crime não tem qualquer relação com sua atividade na plataforma", finalizou a nota.