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Perícia particular em apartamento de advogada morta no PR dura cerca de cinco horas

Tatiane Spitzner morreu em 22 de julho; marido é o principal suspeito Imagem: Reprodução/Instagram

Rafael Pezzo

Colaboração para o UOL

15/08/2018 19h10

O prédio onde morava e morreu Tatiane Spitzner passou por uma perícia particular, nesta quarta-feira (15), realizada por um profissional contratado pela família da advogada em Guarapuava, no Paraná, com autorização da Justiça. Acompanhado pelos promotores autores da denúncia contra Luis Felipe Manvailer, ex-marido de Tatiane e principal suspeito de ter matado a mulher, Altamir Coutinho, perito oficial aposentado do Instituto de Criminalística do Paraná, fez medições e ilustrações do local com a ajuda de um drone.

Requerida por Jorge Waldemir Spitzner, pai da vítima, a ação foi autorizada pela juíza Paola Gonçalves Mancini. A única exigência foi que ficassem intocados os móveis da sala e da sacada, locais onde possivelmente ocorreram os fatos que culminaram na morte de Tatiane. Esta condição também foi imposta aos familiares da advogada, que estiveram no imóvel na última segunda-feira (13) para retirar objetos pessoais dela.

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Por aproximadamente cinco horas, Coutinho analisou a calçada, o hall de entrada, os elevadores, o apartamento no terceiro andar, logo abaixo do imóvel do casal e, por fim, a unidade 403, onde morava o casal. 

"O trabalho feito pela polícia foi muito bom, mas acho que está um pouco picado. Vou tentar fazer algo que agregue todos os trabalhos, contando com o meu, para que nos autos haja uma visão mais cristalina dos fatos", afirmou Coutinho ao UOL.

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O laudo desta perícia só será adicionado ao processo após a entrega de outras análises ainda pendentes, como a da necropsia do corpo de Tatiane. O parecer deverá esclarecer se ela morreu dentro do apartamento ou após queda. A expectativa dos advogados da família Spitzner é que a análise seja finalizada ainda em agosto.

O objetivo, segundo ele, é poder precisar a distâncias dos fatos, o quanto foi percorrido depois que Manvailer "pegou a vítima, como a levou para quarto o andar e para onde ele virou quando chegou no andar". Além disso, Coutinho conta que todos os vídeos das câmeras de segurança do prédio serão analisados para que seja elaborada uma cronologia dos fatos baseada no diagrama espacial. "Isso vai desde a entrada na garagem até o local onde Luis Felipe Manvailer foi preso, em São Miguel do Iguaçu, a cerca de 300 km de Guarapuava", explica.

A juíza Paola Gonçalves Mancini também autorizou que o pai da vítima, que é advogado, seja assistente de acusação do Ministério Público no processo contra o genro.

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