Morre bebê atingido por prego; polícia apura se partiu de pistola de gesso
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se uma pistola para fixação de gesso provocou a morte de um bebê de dez meses que deu entrada na terça-feira (30) no hospital Pedro 2º com um projétil, semelhante a um prego, alojado na cabeça.
William da Silva estava no colo da mãe, dentro de um carro estacionado próximo a uma obra, quando a família ouviu o vidro do veículo quebrar. Neste momento, a mãe do menino percebeu um ferimento com sangue na cabeça do garoto. O caso ocorreu no bairro de Paciência, na zona oeste da cidade.
O bebê foi levado inicialmente para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região e depois encaminhado para o hospital Pedro 2º, em Santa Cruz, também na zona oeste. Na madrugada, ele passou por uma cirurgia, mas o objeto alojado no crânio não pôde ser retirado. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o estado dele era considerado gravíssimo. O bebê morreu no fim da tarde de ontem.
De acordo com informações da delegacia, um funcionário de uma obra que acontecia no local do acidente se apresentou voluntariamente à polícia e prestou depoimento. Ele entregou aos investigadores a pistola usada na reforma de uma casa e disse que manuseava o equipamento, que é antigo, e que não percebeu se havia atingido alguém.
O caso é investigado como homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Os pais do bebê também já foram ouvidos.
Ontem, na porta do hospital onde o menino estava internado, a tia da criança, Juliana Gutman, disse acreditar que o sobrinho passaria por uma nova cirurgia. "Falaram pra gente que a região da cabeça estava muito inchada e por isso não poderiam retirar o prego. Assim que desinchar ele deve passar por uma nova cirurgia. Neste momento ele está sedado para evitar que fique agitado", afirmou a parente da criança durante a internação.
A família não quis se manifestar após a morte do bebê.
A Polícia Civil informou através de nota que uma perícia será realizada no local. "As investigações estão em andamento e outros depoimentos estão previstos."
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