Ministério da Agricultura encontra contaminação em 55 lotes da Backer
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou hoje, após análises laboratoriais, que 55 lotes de produtos da cervejaria mineira Backer apontaram contaminação. Ao todo, os exames indicaram as presenças de etilenoglicol e/ou dietilenoglicol em 12 rótulos da empresa.
As análises feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/MG) registraram que cada uma das 55 amostras — cada uma de um lote diferente — apontou a presença dos produtos tóxicos. Ao todo, o laboratório avaliou 221 amostras da empresa.
Os lotes que passaram pelos exames e contaram com a presença das substâncias foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de 2020. As amostras pertencem a 12 marcas da Backer: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha e Três Lobos Pilsen.
Apesar dos registros, o ministério destacou, em comunicado oficial, que "o caso envolvendo a contaminação por etilenoglicol e dietilenoglicol em cervejas da empresa Backer é um evento isolado e que não coloca em risco a segurança das demais cervejas nacionais, sejam elas produzidas por estabelecimentos de grande ou pequeno porte".
"A empresa permanece fechada cautelarmente até que comprove que promoveu as alterações necessárias em seu processo produtivo e equipamentos, para garantir a segurança dos produtos elaborados", informa ainda o ministério.
Até o momento, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais acompanha 31 casos suspeitos de contaminação por dietilenoglicol, sendo que quatro casos foram confirmados, incluindo um quadro que evoluiu para a morte.
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