Depois de duas semanas de apagão, Bolsonaro irá ao Amapá no sábado
Depois de 16 dias de apagão no Amapá, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou hoje que fará uma visita ao estado no próximo sábado (21), informou o Palácio do Planalto na noite de hoje. O convite foi feito pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Em nota, a assessoria do Senado afirmou que Alcolumbre se reuniu hoje com Bolsonaro "para tratar sobre ações de socorro à população do Amapá, que enfrenta situação de calamidade após o apagão" e "chamou o presidente Bolsonaro para ver de perto a situação". Momentos depois, o Planalto confirmou a viagem para este sábado.
Em reunião entre Bolsonaro, Alcolumbre e a equipe econômica, ficou acertado que o governo tentará fechar amanhã (20) uma proposta de ajuda às famílias atingidas pelo apagão, para que o presidente possa apresentar no dia da visita.
Uma decisão judicial determinou que o governo pague duas parcelas de 600 reais, dentro do auxílio emergencial, a famílias de baixa renda do Estado prejudicadas pela apagão, mas o governo decidiu recorrer.
Apagão em 13 cidades
Treze das 16 cidades do estado do Amapá sofrem com apagão desde o dia 3 de novembro. A queda de energia generalizada teria ocorrido devido a um incêndio no transformador 1 da Subestação de Macapá, que pertence à empresa LMTE, por causa de um raio. A companhia é a responsável pela energia em cerca de 70% do Estado.
Além dos danos causados pela falta de energia elétrica, os moradores têm enfrentado problemas no abastecimento de água e nas redes de comunicação (telefonia fixa e móvel e internet). Houve registros de protestos da população em várias regiões.
O Amapá teve um novo blecaute na noite de terça-feira, por volta de 21h, e novamente treze cidades do estado, incluindo a Região Metropolitana de Macapá, foram atingidas. São os mesmos municípios já afetados pelo apagão anterior.
Em uma de suas lives, Bolsonaro demonstrou irritação com a empresa do consórcio responsável pela energia no Estado e prometeu apurar responsabilidades.
"Eram três transformadores, um deles estava em manutenção desde dezembro do ano passado. Assim é complicado, estar parado há tanto tempo, vai ser apurada a responsabilidade", reclamou.
*Com informações da Reuters.
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