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Mulher morre no RJ após cair em trilho de trem em assalto e ser atropelada

 Josiane Silva, 35, caiu da plataforma durante uma tentativa de assalto - Reprodução/Facebook
Josiane Silva, 35, caiu da plataforma durante uma tentativa de assalto Imagem: Reprodução/Facebook

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio

01/12/2020 10h00

Uma passageira dos trens da Supervia morreu ontem à noite - quatro dias após cair na linha férrea e ser atingida por uma composição na estação de Bangu, na zona oeste. Josiane Silva, 35, caiu da plataforma durante uma tentativa de assalto.

A vítima foi socorrida para o Hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo, e precisou ter o pé amputado. A paciente teve ainda ferimentos na cabeça, nos pés e em outras partes do corpo. O caso ocorreu no dia 26 de novembro. Em nota, a secretaria de Saúde informou que a paciente morreu às 23h54 de ontem e que "outras informações são restritas à família".

A irmã de Josiane disse ao UOL na manhã de hoje que o assaltante conseguiu roubar o celular dela.

"Levaram o aparelho. Eles ficam esperando o trem chegar para agir, como todos sabem que acontece. Agora, a gente fica aqui sofrendo. O trem passou por cima da minha irmã", disse Janaína da Silva.

A Polícia Civil do Rio investiga o caso que foi registrado na Delegacia de Bangu como roubo seguido de lesão corporal grave. Segundo informações preliminares, Josiane teria resistido a uma tentativa de assalto e caiu nos trilhos com o suspeito, que conseguiu levantar rapidamente e fugir. Imagens divulgadas pela TV Globo mostram o momento da queda e o trem do ramal Santa Cruz passando em seguida atingindo a vítima.

Procurada, a Supervia informou que após o ocorrido o Corpo de Bombeiros foi acionado e a vítima encaminhada para o hospital.

"A concessionária lamenta o ocorrido e lembra que o trem não consegue parar imediatamente após a frenagem - depois de acionado o freio, ele percorre ainda até 400 metros. Além disso, uma frenagem brusca pode colocar os clientes e o maquinista em risco. A SuperVia esclarece que a investigação do fato cabe às autoridades policiais e está à disposição para auxiliar com todas as informações possíveis. A concessionária lembra ainda que seus agentes não têm poder de polícia e ações de segurança pública em todo o sistema ferroviário cabem à Polícia Militar", informou através de nota.