Bandidos explodem agência da Caixa, e esquadrão antibomba é acionado no RJ
Bandidos explodiram uma agência da Caixa Econômica Federal na madrugada de hoje, no bairro Lote 15, em Belford Roxo (RJ), na Baixada Fluminense. O Esquadrão Antibombas foi acionado e chegou às 7h para detonar uma bomba deixada para trás pelos criminosos.
O banco foi isolado, e a rua, interditada para ação dos agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais). Sacos de areia foram posicionados no local para detonação do artefato. Imagens do Globocop, da TV Globo, mostraram agentes do Esquadrão Antibomba trabalhando no local com roupa especial para a explosão controlada, que foi concluída pouco antes das 9h.
Segundo informações da PM (Polícia Militar), policiais se depararam com os criminosos durante um patrulhamento e houve confronto. Na fuga, os criminosos incendiaram uma Kombi para improvisar barricada e espalharam objetos pontiagudos pelas vias para dificultar o deslocamento das viaturas. Um homem foi preso durante a madrugada e o restante conseguiu fugir.
O suspeito foi encaminhado à Superintendência da PF (Polícia Federal) no Rio, e a perícia técnica foi acionada.
"Covardia está imensa", diz vítima
O motorista da Kombi incendiada, Artur Xavier, 50, disse ao UOL que os bandidos abordaram ele e a esposa dizendo que os dois seriam mortos.
Xavier saiu de casa às 3h30 para levar a esposa, recém-operada, ao INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), que fica no centro da capital. Ele contou que a mulher tem prótese de fêmur e toma oito remédios por dia. Ela está muito abalada.
"A covardia está imensa. Eles não prezam pela vida de ninguém (...) Eu sou um pai de família que estava levando minha esposa para cuidar e depois ganhar meu pão de cada dia. Não estou chorando porque perdi meu patrimônio, estou chorando pela covardia (...) Eles chegam com sangue no olho, sem alma, vem para matar", disse o homem, que perdeu o veículo que usava para trabalhar.
"Eles atearam gasolina, atearam fogo e quando explodiu eu senti aquele calor nas costas, caí com a minha esposa no chão e eles apontando fuzil. Quase que não tiro minha esposa [do carro]."
De acordo com o motorista, ele deixou o local com a mulher nas costas e recebeu ajuda de um morador da região. Perto do banco, há uma cabine da PM que fica vazia durante a madrugada.
"Quem paga as minhas contas? Quem paga meu prejuízo?", questionou Xavier.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.