Assalto em Cametá: Polícia identifica 4 suspeitos, que podem estar na mata
A Polícia Civil do Pará informou ter identificado quatro suspeitos de participar do assalto ao Banco do Brasil na madrugada de terça-feira (1º), no município de Cametá, localizado a 234 km de Belém. As buscas continuam na região e, segundo a polícia, as investigações estão avançadas. O assalto aconteceu um dia após o de Criciúma (SC) e surpreendeu pela semelhança nas características.
Os 20 assaltantes se dividiram em dois grupos e aterrorizaram a cidade. Um grupo atacou a tiros o quartel da PM (Polícia Militar), enquanto o outro fez pessoas que estavam em um bar de reféns. Alessandro de Jesus Lopes de Moraes, 26 anos, que foi usado como escudo humano pelos bandidos, morreu. Um morador de Cametá foi atingido por uma bala dentro de casa —ele foi atendido no hospital da cidade e não corre risco de morte.
O Secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, acredita que os criminosos ainda estejam escondidos na mata. "Estamos com equipes com incursão na mata. Um grupo já está praticamente identificado, pelo menos alguns participantes deste grupo já estão identificados, e isso foi possível pelo conhecimento que as equipes têm de situações anteriores de pessoas envolvidas e também pelos indícios revelados nos depoimentos de reféns e de testemunhas e pela análise dos vídeos'', afirmou o secretário.
De acordo com Machado, as imagens coletadas por câmeras próximas do banco e cedidas pela agência estão sendo analisadas. Ele afirmou ainda que havia 38 quilos de dinamite em um dos veículos. "Há indícios do armamento utilizado pelo grupo como cartuchos e outros itens", afirmou.
Já foram identificados dois veículos usados pela quadrilha em Cametá. Hoje o carro de um dos reféns que foi usado pelos criminosos foi resgatado de dentro do rio Itaperuçu, no município vizinho de Baião, no Baixo Tocantins. Dentro dele havia fragmentos de explosivos e projéteis.
Os peritos vão analisar outro veículo encontrado no Km 40 da rodovia Transcametá. Todo o material coletado nele, como cartuchos e material biológico, será analisado pela perícia. "São vestígios importantes que irão auxiliar na identificação dos autores, porém mantemos em sigilo para não prejudicar as investigações da Polícia Civil", disse o diretor-geral do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Celso Mascarenhas, em reportagem da Agência Pará.
Segundo o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, as investigações estão bastante avançadas. "Já ouvimos testemunhas, tivemos acesso às imagens de circuito interno e estamos diligenciando para o quanto antes esclarecer o caso e prender os criminosos", enfatizou.
As equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) continuam na cidade realizando diligências juntamente com as guarnições da Polícia Militar.
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