Rainha das Plásticas diz que filha está desaparecida no Rio
Wania Tavares, conhecida como Rainha das Plásticas, afirma que sua filha, a estudante de veterinária da UFF (Universidade Federal Fluminense) Patrícia Tavares Granjão, de 24 anos, desapareceu na última terça-feira (5), ao sair de casa no Grajaú, na zona norte do Rio, com destino a casa de uma amiga, no bairro vizinho, em Vila Isabel.
Wania teve a clínica fechada no ano passado com a morte da cantora MC Atrevida, dias após realizar um procedimento estético no local.
A mãe registrou o desaparecimento da filha na manhã de hoje na delegacia. Ela contou ao UOL que a filha saiu por volta de 12h de casa e até o momento não retornou.
"O telefone está desligado. Ela tem vários animais, ela deixou os animais e não voltou. Ela não deixa esses animais com fome, sem cuidado, ela cuida daqueles animais, mas ela desapareceu. Ela disse que ia na casa de uma amiga e não voltou até agora".
De acordo com Wania, os amigos da estudante não têm informações sobre o paradeiro dela. A Rainha das Plásticas disse ainda que sofre ameaças desde a morte da cantora MC Atrevida.
Funkeira morreu após procedimento estético
Em julho do ano passado, a cantora de funk Fernanda Rodrigues, conhecida como MC Atrevida, morreu 11 dias após realizar uma hidrolipo com enxerto que consiste na transferência de gordura de um ponto no corpo para outro. O procedimento foi realizado na clínica de Wania Tavares, em Vila Isabel.
De acordo com parentes e amigos da MC, funcionários da clínica alegaram que as dores fortes relatadas pela cantora eram normais. A funkeira deu entrada no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, na zona norte da cidade, com diversos nódulos espalhados pelo corpo. Ela ficou internada da UTI da unidade e não resistiu.
De acordo com a polícia, o espaço não tinha permissão para realizar cirurgias estéticas e foi fechado, após o caso. Wania e o médico responsável pelo procedimento na cantora, Wilson Ernest, foram indiciados por homicídio culposo.
A Polícia Civil chegou a pedir a prisão preventiva de Wania e a prisão domiciliar do médico, mas os pedidos não foram aceitos pela Justiça. No mês passado foram cumpridos mandados de busca e apreensão no endereço de três envolvidos no caso.
Além de Wania e do médico, a polícia cumpriu mandados em endereços ligados a Almir Paixão, que atuava de forma irregular como enfermeiro no estabelecimento.
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