Chimpanzé Black morre em santuário de Sorocaba (SP)
Morreu no último sábado o chimpanzé Black, que vivia desde 2019 no Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba, no interior de São Paulo.
Na última semana, o animal apresentou claudicação e leve apatia. Foi então medicado e passaria por outros exames. No entanto, no dia 6, ele teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
Black chegou ao santuário em 2019, após uma decisão judicial autorizar a sua transferência do Parque Zoológico Municipal "Quinzinho de Barros". A briga na justiça durou mais de um ano.
O santuário de Sorocaba é o maior dos quatro vinculados ao Projeto GAP de proteção a grandes primatas no Brasil. Além de outros animais, a unidade abriga cerca de 80 chimpanzés, a maioria resgatada em circos ou entregues por outros zoos.
Com idade estimada em 50 anos, Black foi explorado em um circo quando jovem e até ser enviado a um zoológico. Após ser picado por um escorpião, chegou em 1979 ao zoológico de Sorocaba. Lá viveu por cerca de 40 anos, sendo os últimos 8 completamente sozinho, após a morte de sua companheira, Rita, em 2011.
Em 2004 passou um breve período no Santuário, quando seu recinto passava for reformas, e quando tiveram início as tentativas de transferi-lo de vez para o local.
O Projeto GAP publicou uma nota lamentando a morte de Black. "Black se adaptou ao Santuário rapidamente e era muito sociável. Não gostava de ficar sozinho. Desfrutou esses quase dois anos da companhia da chimpanzé Dolores, em plena harmonia. Gostava de andar por todo o recinto, túneis e casinhas, além de acompanhar a vida dos grupos de chimpanzés vizinhos. Descanse em paz, querido Black".
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