Menino que levou golpe com nota falsa recebe ofertas de cursos e doações
O garoto de 13 anos que perdeu toda a mercadoria que vendia em um semáforo de Jundiaí, no interior de São Paulo, depois de cair em um golpe ao receber uma nota falsa de R$ 100, gerou uma onda de solidariedade.
A mãe relatou ao UOL que a família já recebeu mais de R$ 3 mil por meio de doações de transferências bancárias e que o menino teve ofertas de cursos profissionalizantes sobre empreendedorismo para realizar o sonho de seguir na carreira de vendas, sem esquecer da escola. O menino está no 7º ano do ensino fundamental.
Segundo ela, uma rede de franquias de vendas de chocolate também entrou em contato para enviar "um presente" ao garoto, que perdeu todas as trufas que vendia em razão da nota falsa.
"As doações estão chegando. Acho que já recebemos um pouco mais de R$ 3 mil. Muita gente também se propôs a ajudar de outra forma, como empreendedores se disponibilizando em pagar cursos sobre empreendedorismo e vendas", disse ao UOL a mãe de 31 anos, que é dona de casa e cuida do garoto e mais quatro irmãos. O marido trabalha como servente de pedreiro.
A dona de casa afirmou que ainda prefere manter a identidade em sigilo porque "ainda está aprendendo como lidar" com a repercussão do caso, mas diz se sentir agradecida pela onda solidariedade, sobretudo, por deixar o filho "feliz e alegre".
"Essa solidariedade é impressionante. Estou um pouco assustada, mas agradecida. Ele está feliz e alegre", comentou rapidamente.
Garoto perdeu trufas em golpe
O caso aconteceu na noite de sexta-feira (28), no bairro Retiro, em Jundiaí. Uma mulher se aproveitou da inocência do garoto e usou uma nota falsa de R$ 100 para levar todas as trufas de chocolate que o adolescente comercializava.
A mulher levou 20 trufas de R$ 5, cada. O menino percebeu que caiu em um golpe somente depois de o segurança de um supermercado descobrir que a nota era falsificada. Ele queria repor a mercadoria e comprar mantimentos para casa.
A mãe relata que o filho não quis passar a nota no supermercado de maneira intencional, pois não sabia que se tratava de uma falsificação. Foi ele que procurou os funcionários antes de tentar realizar a compra.
O segurança do supermercado, Sandro Moraes, de 34 anos, confirmou ao UOL que o garoto não sabia da procedência da nota e que chorou ao saber do golpe financeiro.
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