Indígenas fazem enterro simbólico de Bolsonaro em Brasília
Um grupo de indígenas fez hoje em Brasília um enterro simbólico do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O ato, organizado pelo Acampamento Levante Pela Terra, foi um protesto contra o PL (Projeto de Lei) 490/2007 - que modifica as regras sobre a demarcação das terras indígenas -, e para marcar as mais de 500 mil mortes por covid-19 no Brasil.
Carregando um caixão com uma foto do presidente, e uma cruz escrito "genocida", eles caminharam pela Esplanada dos Ministérios até parar no gramado em frente ao Congresso Nacional. Lá, fizeram a "cerimônia" de enterro de Bolsonaro.
Nas redes sociais, vídeos e fotos do momento foram compartilhadas. O ato, segundo as publicações, é "um basta ao genocídio do governo Bolsonaro durante a pandemia".
O grupo de indígenas está mobilizado há três semanas em um acampamento nas proximidades do Congresso. De acordo com a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), são mais de 850 indígenas de 48 povos de todas as regiões do país.
Protesto em São Paulo
Em São Paulo, uma manifestação de indígenas bloqueou a rodovia dos Bandeirantes por duas horas, no sentido capital. Foram mais de 3 quilômetros de congestionamento.
O protesto foi organizado pela comunidade Guarani Mbya, do Jaraguá. O ato faz parte do Levante pela Terra, movimento que reúne indígenas de diferentes regiões do Brasil e teve início em Brasília.
A manifestação fechou a pista com pneus queimados e faixas de protesto, impedindo a passagem dos motoristas.
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