Copiloto de avião de Marília Mendonça recebe homenagens em enterro no DF
O corpo de Tarciso Pessoa Viana, 37, copiloto do avião que levava a cantora Marília Mendonça, foi velado na manhã de hoje no Cemitério de Taguatinga, no Distrito Federal. O sepultamento aconteceu logo após a cerimônia.
Viana pilotava profissionalmente há 12 anos. Ele deixa um filho de 21 anos, que também se prepara para ser piloto, uma filha de 5 anos, além da esposa, Martha, grávida de 7 meses de uma menina.
Dezenas de pessoas compareceram ao local para prestar homenagens. Algumas seguravam balões brancos e se mostravam muito emocionadas.
Segundo a Globonews, o filho mais velho da vítima cantou uma música gospel, chamada "Em teus braços", sob forte emoção. Quando o caixão deixou o local onde era realizado o velório, ele foi atrás do carro funerário usando o quepe do copiloto.
O sepultamento do piloto Geraldo Martins de Medeiros também ocorreu nesta manhã.
Além do piloto, do copiloto e da cantora, o produtor Henrique Bahia e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho também morreram na queda da aeronave na última sexta-feira em Piedade de Caratinga (MG).
Marília foi velada e enterrada ontem em Goiânia, sua terra natal, sob forte comoção de familiares, amigos e fãs.
Avião começa a ser retirado de cachoeira
Os destroços do avião começaram a ser retirados hoje do local do acidente, que fica na zona rural de Piedade de Caratinga. A operação está sendo realizada por uma empresa de guincho da região. Ainda não há previsão para que o processo seja concluído.
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) confirmou que a aeronave atingiu um cabo de alta tensão antes de cair, a apenas dois quilômetros do aeródromo. Pilotos haviam relatado a existência de uma antena e uma torre de energia sem iluminação próximos ao aeródromo de Caratinga. Segundo a Cemig, porém, os equipamentos estão fora da zona de proteção do aeródromo, ou seja, não são irregulares.
As causas do acidente estão sendo apuradas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Os investigadores devem conversar com testemunhas e também fazer análises de partes da aeronave. A FAB (Força Aérea Brasileira) afirma que a apuração será feita "no menor prazo possível".
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