Rio confirma Réveillon com fogos em 10 pontos e torres de som em Copacabana
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), informou na tarde de hoje que o Réveillon terá queima de fogos em dez pontos da cidade, inclusive na Praia de Copacabana. Sem shows ao vivo, serão 16 minutos de fogos em dez balsas e 25 torres de "som mecânico" no bairro da zona sul carioca.
A confirmação da festa em formato mais restrito acontece menos de uma semana após Paes anunciar que ela estava cancelada. Em entrevista, o prefeito admitiu que "vai haver aglomeração no Réveillon", não descartou o risco de aumento de casos de coronavírus após as comemorações e anunciou medidas tímidas para limitar o acesso a Copacabana, que costuma reunir 3 milhões de pessoas.
Os outros pontos de fogos serão espalhados pelas diferentes zonas da cidade. São:
- Praia do Flamengo - 12 minutos de queima de fogos
- Igreja da Penha - 10 minutos
- Praia de Sepetiba - 8 minutos
- Bangu - 8 minutos
- Parque Madureira - 8 minutos
- Ilha do Governador - 8 minutos
- Piscinão de Ramos - 8 minutos
- Barra da Tijuca - 5 minutos
- Praia do Recreio - 5 minutos
Questionado se há garantia sanitária em meio a incertezas com o surgimento da variante ômicron do coronavírus, Paes disse que as decisões foram "embasadas no comitê científico". O comitê científico do Estado do Rio aprovou a queima de fogos no Réveillon de Copacabana, sem shows ao vivo.
"A cidade está aberta e vai celebrar. Entendemos que vivemos um momento diferenciado, com baixos índices de internações e mortes, o que nos permite realizar esse evento com as restrições sugeridas pelo governo do estado."
As aglomerações não estão proibidas na cidade do Rio de Janeiro. Vai haver aglomeração no Réveillon. O entendimento do comitê científico da prefeitura é que poderia ter shows. A gente queria a Anitta, mas não se concretizou. A gente só não vai fazer show porque o comitê científico do estado recomenda que não tenha
Eduardo Paes, prefeito do Rio
Esquema de trânsito e restrições em Copa
A queima de fogos em dez pontos da cidade foi a forma que a prefeitura encontrou para evitar grande deslocamento para a Praia de Copacabana.
Além disso, um esquema de trânsito especial foi criado para a noite de Réveillon.
Das 19h até as 22h do dia 31, somente moradores, hóspedes e trabalhadores poderão acessar o de carro o bairro de Copacabana. Será necessária a apresentação de comprovante de residência ou de trabalho. A partir das 22h, o acesso de carro será proibido para todos.
Ônibus circulam no bairro somente até as 20h. A partir desse horário, as linhas não entrarão em Copacabana.
A novidade em relação aos ônibus é que não haverá reforço na operação, ou seja, as linhas irão circular com o número regular de veículos. Também não serão criados os "bolsões" de ônibus —novos "pontos finais" para facilitar o acesso ao bairro.
O esquema de circulação do metrô —uma das principais formas de acesso a Copacabana na noite de Réveillon— ainda não foi divulgado.
Exigência de passaporte para locais turísticos
Em relação à exigência do passaporte da vacina para acessar a cidade, Paes ressaltou que a prefeitura não tem poder para controle de fronteiras e, por isso, aumentou a lista de locais que exige o comprovante de vacinação.
"Fomos a primeira [capital] a introduzir o passaporte e aumentamos o escopo agora para o onde a gente entendia que podia 'pegar' os visitantes. A gente só quer turista vacinado. Os hotéis estão cobrando, os restaurantes estão cobrando. Nós temos uma cidade amplamente vacinada. Há risco de repique, mas nesse momento a pergunta é: Por quê pode festa em ambiente fechado e não pode show na praia?", disse o prefeito.
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