Avó e netas desaparecem após sair para comprar presentes em GO
A polícia tenta localizar uma avó de 45 anos e as duas netas dela, de 11 e 6 anos, desaparecidas desde o dia 30 de março em Anápolis (GO). A mãe das garotas deixou Isabella Silva Fernandes, 11, e Julia Silva Fernandes, 6, com a avó, Tasmania Silva de Lucena Soares, por volta das 11h, no supermercado Floresta, para que ela comprasse um presente para as netas. No entanto, elas não foram mais vistas.
As crianças estavam vestidas com bermuda jeans e blusa verde. Já a avó estava com calças jeans e blusa preta com estampa de onça na frente.
"Minha mãe estava me pedindo para levar as meninas no Centro para escolher um presente, porque foi aniversário da Julia no último dia 8. Quando a gente chegou, minha mãe falou que queria andar sozinha com as meninas para que eu não me intrometesse no presente. Isso era algo comum. Ela foi para um lado e eu fui para o outro", afirmou Lorraine Silva, mãe das meninas, em conversa com o UOL.
De acordo com boletim de ocorrência, a mãe das crianças relatou que encontraria o grupo no mesmo local uma hora depois. No entanto, ao chegar lá, não encontrou ninguém. Ela procurou pela mãe e pelas filhas no centro da cidade, em praças, na casa de parentes e amigos, mas não teve pistas da localização.
"Não encontrei em lugar nenhum. Aí resolvi postar nas redes que elas estavam sumidas e começou a repercussão", lembra. Segundo Lorraine, apenas quando a informação sobre o sumiço das meninas ficou popular nas redes é que a polícia de Goiás passou a dar apoio com viaturas do Bope, da Polícia Militar e até mesmo do Corpo de Bombeiros.
Ainda, segundo a polícia, a avó está sem telefone celular e já desapareceu outra vez, em setembro do ano passado. Ela enfrenta a depressão após ter contraído covid-19 em março do ano passado e ter perdido um familiar para a doença no mesmo ano.
Lorraine contou que a mãe "saiu para dar uma volta" e passou dois dias sumida em setembro, quando foi encontrada em uma estrada de terra que liga o bairro de Igrejinha à cidade de Goianápolis. O local foi um dos primeiros pontos de busca da família pelas crianças e, segundo a mulher, há indícios de que elas tenham passado por ali. Ela não detalhou, porém, quais indícios seriam esses.
"Estou agoniadíssima. Cada hora que passa meu coração aperta mais. Cada hora que passa fica mais difícil de aguentar", lamenta a mulher.
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