Morador agride síndica com tapa no rosto em condomínio de luxo no RJ; veja
Uma síndica de condomínio foi agredida com um tapa no rosto por um morador do prédio, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Imagens de câmeras de segurança registraram toda a ação e mostram Dayse de Souza Ribeiro, 56, ao chão, após cair da cadeira por causa da agressão.
O caso aconteceu por volta das 19h30 de 30 de agosto, no Condomínio de luxo Marina Barra Bella. A agressão aconteceu após o morador do prédio receber a informação de que a academia estava fechada para manutenção, segundo o boletim de ocorrência acessado pelo UOL. O agressor foi identificado como Amadeu Ribeiro de Souza Neto. A reportagem tenta contato com o suspeito.
No vídeo, é possível ver a personal de Amadeu falando com a síndica, que estava sentada, mexendo no celular. Em seguida, o homem aparece e dá um tapa no rosto da mulher, que cai da cadeira, após o golpe.
O caso foi registrado como lesão corporal, na 16ª Delegacia de Polícia Civil, na Barra da Tijuca, que investiga o crime. Dayse teve ferimentos no rosto e na boca. A vítima foi encaminhada para o exame de corpo de delito. Nas imagens, é possível ver que o chão da academia ficou sujo de sangue.
"Ela [a síndica] já teve três registros de ocorrência contra esse agressor, todos por ofensa contra honra e xingamentos. Ele continua no prédio, e ela está bastante abalada, com medo de voltar e ser agredida", disse ao UOL Daniel Blanck, advogado da vítima.
Condôminos votaram pela expulsão do morador, diz advogado
De acordo com a defesa, no dia seguinte à agressão, houve uma assembleia condominial na qual a síndica estava presente. O agressor também compareceu à reunião, fazendo Dayse se sentir intimidada após o episódio de agressão.
O advogado da vítima considera que o caso não se enquadra como violência doméstica, mas lesão corporal. Daniel Blanck adiantou que vai pedir à Justiça uma medida protetiva para garantir a segurança da síndica.
"No dia da assembleia, os condôminos votaram pela expulsão do morador. Vamos distribuir uma ação judicial, pedindo a expulsão dele por ser uma pessoa antissocial, por representar riscos aos outros. Sendo julgado procedente essa ação, ele não perde o imóvel, mas não pode mais frequentar o condomínio. Ou seja, não vai poder ficar lá", explica a defesa.
O UOL entrou em contato com Amadeu Ribeiro de Souza Neto através de email, mas ainda não obteve retorno. O texto será atualizado se houver alguma manifestação do suspeito.
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