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Naufrágio no Pará: Responsável por embarcação irregular é preso

Naufrágio deixou pelo menos 22 pessoas mortas; vídeos divulgados nas redes sociais mostraram desespero de alguns dos passageiros - Redes Sociais/Reprodução de vídeo
Naufrágio deixou pelo menos 22 pessoas mortas; vídeos divulgados nas redes sociais mostraram desespero de alguns dos passageiros Imagem: Redes Sociais/Reprodução de vídeo

Do UOL*, em São Paulo

13/09/2022 18h00Atualizada em 13/09/2022 18h24

O homem apontado como responsável pela lancha que naufragou no Pará foi preso hoje, segundo informou o governador do Estado, Helder Barbalho (MDB). Marcos de Souza Oliveira, 34, foi preso pela Polícia Civil em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

A embarcação "D. Lourdes II" naufragou na quinta-feira passada (8) próxima à Ilha de Cotijuba. Ela fazia o transporte de passageiros do município de Santa Cruz do Arari, no Marajó (PA), em direção à capital, Belém, e partiu de um porto clandestino.

Até agora, foram confirmadas 22 mortes: 13 mulheres, cinco homens, três crianças e uma pessoa ainda sem identificação. Do total, 15 corpos foram transladados para Marajó e cinco entregues a familiares em Belém.

Já os sobreviventes somam 65 pessoas. Todos foram resgatados ainda nas primeiras horas após a embarcação ir a pique. As primeiras operações foram feitas por moradores e pescadores da ilha até a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros.

Segundo o governo do Pará, as vítimas receberam atendimento psicossocial e prestaram depoimento às autoridades.

Estima-se que a embarcação era ocupada por 82 pessoas. No entanto, ela fazia transporte intermunicipal irregular de passageiros e não tinha lista de pessoas.

Em nota, a Arcon-PA (Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará) informou que já havia notificado a empresa responsável pela embarcação e comunicou a Capitania dos Portos sobre a irregularidade do transporte aquaviário que estava sendo realizado.

>> Responsável por lancha que naufragou em Belém nega superlotação

O UOL tenta contato com o advogado de Marcos de Souza Oliveira.

*Com informações da Agência Brasil