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Mulher toma soco no peito do irmão, tem parada cardiorrespiratória e morre

Laudo do IML aponta que morte foi causada por estresse físico e emocional - Reprodução/Redes Sociais
Laudo do IML aponta que morte foi causada por estresse físico e emocional Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Tatiana Campbell

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

14/09/2022 17h55

Uma mulher morreu após discutir e ser agredida pelo próprio irmão em Realengo (RJ). Andréia Laiane, 45, levou um soco no peito e horas depois sofreu uma parada cardiorrespiratória.

De acordo com Inês Alves, uma amiga da família, o homem era conhecido por ter um histórico agressivo. Testemunhas contaram que ele tinha o costume de roubar dinheiro dos próprios pais. Ontem, Andréia foi até a casa onde a mãe, pai e o irmão moram para entender o sumiço de R$ 3 mil.

"Ela chegou perguntando para ele o que tinha acontecido e ele já foi dando soco e chutes nela. Ela tentou se proteger, mas ele bateu muito. Nessas agressões, o pai deles, um idoso, também acabou se machucando no braço. Andréia foi para uma clínica porque estava muito nervosa", contou Inês em entrevista ao UOL.

Apesar de a vítima ter problemas no coração, o laudo do Instituto Médico Legal aponta que a causa da morte - parada cardiorrespiratória - foi causada por estresse físico e emocional. Horas antes de morrer, ela chegou a mandar uma mensagem para outra amiga relatando as agressões.

"A filha dela está desnorteada. Ela tinha uma neta pequena, que infelizmente não poderá mais curtir com a avó que a amava tanto. Ela sempre será lembrada como uma pessoa incrível, que sempre me tratou com muito carinho e respeito. Guerreira, trabalhadeira", disse Inês Alves.

De acordo com o delegado Flávio Rodrigues, a família está estarrecida. "Ao mesmo tempo em que se perde uma filha, o outro filho é o autor do fato. A família está muito abalada".

Segundo a Polícia Civil, agentes da 33ª DP (Realengo) entraram na casa onde ocorreu a discussão e encontraram o homem dormindo. Ele foi preso e vai responder por lesão corporal seguida de morte. A pena é de 4 a 12 anos de prisão.