Macaco é flagrado bagunçando escola em SP: 'Passou manteiga no caderno'
Funcionários de uma escola no bairro do Campo Belo, na zona sul de São Paulo, foram surpreendidos na manhã de hoje ao entrarem na secretaria da instituição e perceberem que tudo o que haviam deixado na sala tinha sido revirado. A princípio, eles acreditaram que se tratava de um furto, mas, ao olharem as câmeras de segurança, descobriram quem era o verdadeiro invasor: um macaco-prego.
Ao UOL, a diretora do CEI Deputado José Salvador Julianelli, Maria Rosária Callil, contou que o animal entrou por uma fresta da janela da secretaria e que, antes de ir embora, ainda passou pela cozinha da instituição. Pelas imagens, a "invasão" ocorreu no sábado (29).
"Quando as funcionárias chegaram, por volta das 7h da manhã, elas viram que a secretaria estava revirada. Tinham mexido em alguns alimentos, na cafeteira, em um pote de açúcar, até em alguns medicamentos das crianças. A princípio, acharam que era uma invasão de alguma pessoa, mas viram que não estava faltando nada. Ao puxarem as nossas câmeras percebemos que, na verdade, tudo se tratava de um macaco-prego".
Segundo a diretora, o animal ficou cerca de uma hora dentro da escola e chegou a tomar medicamentos das funcionárias que tinham sido deixados na cozinha. "Ele abriu a lata de leite em pó, tomou toda a medicação das funcionárias... Na secretaria tinha um pote de manteiga e ele conseguiu abrir e passou manteiga até no caderno de uma das coordenadoras. Mexeu no notebook, na impressora. Ficou pulando para todo lado".
Maria Rosária disse que, depois do ocorrido, o pai de um dos alunos que mora próximo da região informou que também flagrou o macaco passando pelo quintal da casa dele. "A gente soube também que ele tinha ido parar próximo à casa de uma ex-funcionária que mora aqui perto. Ele está rondando o pedaço do bairro todo", afirma.
Apesar do susto, a diretora afirma que não houve grandes prejuízos na escola. Segundo ela, foi a primeira vez que houve uma "invasão" assim. "É bem comum a gente ver bicho porque aqui tem muita mata, é bem arborizado. Já vimos saguis, saruês, gambás, mas nunca nenhum tinha entrado assim."
A Secretaria Municipal de Educação confirmou que a passagem do macaco não causou danos ao patrimônio público e informou que as aulas seguiram normalmente, após a higienização do local.
A escola acionou as autoridades ambientais. Ao UOL, a SMSU (Secretaria Municipal de Segurança Urbana) informou que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada para o resgate do macaco em um condomínio residencial também no Campo Belo no mesmo dia em que o macaco apareceu na escola. "As equipes fizeram buscas pelo animal, mas até o momento não foi encontrado", diz comunicado.
A Secretaria ainda informou hoje que novas buscas foram realizadas, "quando a equipe foi informada que algumas pessoas, que moram pelas redondezas, estariam em posse de um animal semelhante."
A GCM orienta que os moradores da região acionem a equipe por meio dos telefones 156 ou 153, caso tenham alguma informação a respeito do animal. A presença de macaco-prego nesta região da cidade é decorrente de escape de cativeiro ou de soltura indevida.
A SVMA (Secretaria do Verde e do Meio Ambiente) disse que, quando o animal for resgatado, ele será encaminhado ao Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), no Parque Anhanguera, para avaliação clínica.
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