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RJ: Homem é preso suspeito de matar mulher e os dois filhos

Andréa Cabral, o filho Matheus, e a enteada Maria Eduarda foram encontrados mortos no apartamento em que viviam, no Recreio dos Bandeirantes - Arquivo Pessoal
Andréa Cabral, o filho Matheus, e a enteada Maria Eduarda foram encontrados mortos no apartamento em que viviam, no Recreio dos Bandeirantes Imagem: Arquivo Pessoal

Daniele Dutra

Colaboração para o UOL, no Rio

17/02/2023 18h35Atualizada em 17/02/2023 18h55

Uma família foi encontrada morta dentro de um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio. Andréa Cabral Pinheiro, de 27 anos, seu filho Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, de 11 meses, e a enteada Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12 anos, foram assassinados na noite de quinta-feira (16) e o principal suspeito é Alexsander da Silva, marido de Andréa, pai do bebê e da menina.

O homem foi preso pela Polícia Militar. Agentes do 31º BPM, do Recreio dos Bandeirantes, foram acionados após um parente afirmar que não conseguia fazer contato com Andréa. Uma equipe policial foi ao apartamento e encontrou os três corpos, além de estojos de munição calibre 32.

Andréa e Maria Eduarda foram encontradas baleadas e juntas na cama. Já o bebê, Matheus, não foi baleado, mas o corpo apresentava sinais de asfixia.

Alexsander foi preso ao tentar voltar para o condomínio na manhã de hoje (17), depois de a polícia ser avisada por vizinhos.
Ele foi ouvido e está detido temporariamente suspeito dos crimes de feminicídio e homicídio qualificado. De acordo com a polícia, Alexsander tem passagens por outros crimes.

A investigação

Ele dopou e matou as três vítimas, deixou em posição como se estivessem dormindo, saiu da cena do crime e retornou pela manhã. A perícia identificou que houve uso de melatonina, substância responsável por dar sono"
Wilson Palermo, delegado de plantão da Delegacia de Homicídios

A perícia no apartamento foi realizada durante a madrugada. A polícia também ouviu os depoimentos de testemunhas e imagens de câmeras de segurança foram recolhidas para análise.

O UOL entrou em contato com a Defensoria Pública e com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em busca da defesa de Alexsander da Silva e tenta localizar o defensor.