Chuva em S. Sebastião: 'Não conseguimos dimensionar prejuízo', diz prefeito
Com ruas cheias de lama, estradas interditadas, abastecimento de água comprometido e moradores ilhados, ainda não é possível saber o tamanho exato da tragédia provocada pelo temporal que atinge o litoral norte de São Paulo.
Não conseguimos dimensionar o tamanho do prejuízo do município"
Felipe Augusto, prefeito de São Sebastião
As fortes chuvas no litoral norte de São Paulo já deixaram ao menos 36 mortos, 228 pessoas desalojadas e 338 desabrigadas. Segundo o governo estadual, dos 36 óbitos foram confirmados, 35 foram em São Sebastião — 31 na Barra do Sahy, dois Juquehy, um Camburi, um em Boiçucanga. A outra morte foi de uma criança de 7 anos ocorreu após o deslizamento de pedra sobre uma residência em Ubatuba durante a madrugada.
O número deve aumentar. Segundo o Instituto Verdescola, 50 pessoas estão desaparecidas. A ONG informou também que 18 corpos estão em sua sede —essas mortes ainda não foram confirmadas pelas autoridades.
A região mais afetada, segundo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi o bairro de Vila Sahy, também conhecido como Barra do Sahy, em São Sebastião. Ele também informou que as aeronaves do Exército chegaram na região para fazer transporte do efetivo do Corpo de Bombeiros para resgatar as pessoas ilhadas.
Ainda segundo o governador, três hospitais estão prontos para receber os feridos: Hospital de Caraguatatuba, no litoral norte, Hospital de São José dos Campos, no interior, e Hospital das Clínicas, na capital. O governo estadual irá destinar R$ 7 milhões para os municípios atingidos.
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