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Militar é preso por gravar partes íntimas de mulheres em supermercado do DF

Colaboração para o UOL

28/02/2023 13h53

Um sargento do Exército foi preso por tentar gravar com o celular partes íntimas de mulheres em um supermercado da Vila São José, em Brazlândia, no Distrito Federal. Uma das mulheres percebeu a movimentação do homem e acionou a Polícia Militar, na noite do último sábado (25). Ele foi identificado como 3° sargento dos Dragões da Independência

O vídeo se espalhou pelas redes sociais. Nas imagens, é possível observar o militar se aproximando de uma mulher que vestia uma saia azul. Entretida com os produtos nas prateleiras, ela não percebe quando ele se abaixa e coloca o celular por baixo da saia dela e, depois, disfarça, fingindo usar o aparelho para outro fim.

O segundo flagrante mostra duas mulheres entrando em um corredor, sendo seguida por ele. Uma delas, usando uma saia rosa, se abaixa para escolher um produto, e o movimento é seguido pelo homem, que também se agacha na tentativa de gravá-la por trás. A vítima percebe a ação, tenta tomar satisfação e aciona a PM.

Agentes do 16° Batalhão de Brazlândia compareceram ao supermercado e, segundo eles, ao ser questionado, o homem confessou ter feito as gravações. Conduzido à 18ª DP, o militar foi identificado como 3° sargento do Exército Brasileiro, lotado no 1° RCG (Regimento de Cavalaria de Guardas), também conhecido como Dragões da Independência.

Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito foi autuado por registro não autorizado da intimidade sexual. A identidade do militar não foi divulgada.

O caso foi analisado pelo delegado de polícia, o qual entrevistou todos os envolvidos, tendo sido o aparelho celular do suspeito apreendido. Após assumir o compromisso de comparecer em juízo quando devidamente intimado, o suspeito foi liberado.
Polícia Civil, em nota ao UOL

Em nota ao UOL, o Comando Militar afirma que o caso será apurado pelas autoridades competentes e que "a instituição segue à disposição dos órgãos de segurança pública e demais órgãos competentes para contribuir com as investigações". Diz ainda que "o Exército Brasileiro não compactua com qualquer tipo de irregularidade eventualmente praticada por seus integrantes, repudiando veementemente fatos desabonadores da ética e da moral que devam estar presentes na conduta de todo militar."