SP: Polícia investiga se jovem recebeu ajuda para planejar ataque em escola
A Polícia Civil investiga se o aluno de 13 anos que esfaqueou e matou uma professora de 71 anos em uma escola na zona oeste de São Paulo recebeu ajuda. Outras cinco pessoas ficaram feridas no ataque.
O que deve acontecer
Será pedida a quebra de sigilos para apurar se o adolescente recebeu ajuda ou orientação de um mentor para planejar o ataque. Os aparelhos usados pelo garoto para acessar a internet passarão por periciados.
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Também será avaliado comportamento do adolescente nas redes sociais. O UOL apurou ontem que o adolescente havia antecipado o ataque em ao menos dois posts. A polícia diz que vai investigar todos que interagiram com a publicação.
Como a apuração depende de autorizações judiciais, não há prazo para que seja finalizada.
Mas se há dúvidas sobre uma eventual ajuda na preparação, a Polícia Civil está certa de que o adolescente agiu sozinho. A certeza cresceu na manhã de hoje (28), quando investigadores estiveram na escolas pegando as imagens dos momentos antes do crime e perceberam que o garoto não estava acompanhado.
A investigação eletrônica, assim chamada, ela demanda quebras de sigilo, a gente tem que pedir autorização para o Poder Judiciário. Não são medidas que vão do dia para noite."
Marcos Vinicius Reis, delegado do 34° DP
Mais depoimentos
O adolescente foi apreendido e prestou depoimento ontem no 34º DP de São Paulo, na zona oeste. Nesta terça-feira, ele conversa com a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da capital.
Na delegacia, outras pessoas serão ouvidas. Já foram colhidos mais de 30 depoimentos.
A professora Elisabeth Tenreiro foi velada e enterrada hoje com homenagens de colegas e ex-alunos.