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Elize usou antecedente criminal de colega de empresa, conclui polícia

Do UOL, em São Paulo

31/03/2023 09h32Atualizada em 31/03/2023 13h43

A perícia da Polícia Civil em Sorocaba concluiu que o atestado de antecedentes criminais usado por Elize Matsunaga foi feito com base no documento de um colega de empresa, mostrou a TV Globo.

O que aconteceu

Os dois documentos, o original e o falsificado, foram encontrados no celular de Elize. Segundo a polícia, o caso continua em investigação.

A polícia descobriu que o documento de antecedente negativo foi feito com base no atestado original de outro funcionário da empresa em nome de Elize Araújo Giacomini. O documento falsificado foi feito a partir do original, com mudanças no nome, data de nascimento, código QR e linha verificadora de autenticidade.

O MPSP havia pedido a volta de Elize à prisão, mas a Justiça negou e manteve a liberdade condicional porque o inquérito estava "em fase inicial, sem condenação".

Em liberdade condicional desde o ano passado, Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão por matar e esquartejar o marido, então presidente da Yoki, Marcos Matsunaga, em 2012. Ela cumpriu regime fechado no presídio de Tremembé (SP) por 10 anos.

O que Elize teria feito:

A função de Elize como empregada em uma empresa de construção civil era acompanhar obras dentro de condomínios de luxo da região de Sorocaba;

Para ter acesso ao trabalho, era preciso apresentar atestado negativo de antecedentes criminais. E ela teria apresentado um documento falso;

Ela teria usado o documento em nome de outro funcionário e colado por cima seu nome de solteira, Elize Araújo Giacomini, de acordo com informações do jornal O Globo.

Elize foi detida enquanto trabalhava como motorista de aplicativo em Franca. Em depoimento, ela teria negado que seja autora da falsificação e que tenha usado tal documento. Ela foi liberada após o episódio.