Mulher que escavou túmulo do serial killer Lázaro diz que sonhava com ele
A Polícia Civil identificou o casal que escavou túmulo do serial killer Lázaro Barbosa. A suspeita alegou ter sonhos frequentes com Lázaro, o que a levou a cometer o crime. O túmulo foi revirado em março.
O que aconteceu
Os suspeitos escavaram o local no cemitério de Cocalzinho, de Goiás, no dia 15 de março. Foram identificados pela Polícia Civil de Goiás (PCGO). A informação foi dada em primeiro lugar pelo site Metrópoles e confirmada pelo UOL.
Segundo investigadores do caso, a adolescente estava delirando e disse estar sonhando frequentemente com Lázaro. Nos sonhos, ele ainda estava vivo e pedia para tirá-lo de lá.
A adolescente de 15 anos teria convencido o namorado de 21 a ajudá-la. A suspeita escavou a sepultura, mas não chegou a danificar o caixão ou restos mortais de Lázaro.
O crime foi denunciado pelo coveiro. Ele notou o túmulo revirado e avisou a administração do cemitério. A partir daí, a PCGO assumiu o caso.
O que diz a Polícia
A Polícia fez uma perícia no local e percebeu que o caixão não havia sido violado. O que havia sido quebrado e cavado era a parte externa da sepultura de Lázaro.
"Havia essa denúnica de que parte do corpo de Lázaro tinha sido furtado, em especial o crânio dele", diz Rafhael Neris, delegado responsável pela investigação.
A investigação rastreou os passos dos suspeitos até chegar ao casal, que mora em Sol Nascente, GO.
"Concluímos essa investigação, chegamos aos autores e ficou constatado que essa pessoa que violou o túmulo não estava em suas capacidades e razões mentais. Estava movida por delírios. Então não há como condená-la por ter cometido tal ato", diz o delegado.
Caso Lázaro
Após matar uma família na Ceilândia, DF, Lázaro ficou 20 dias foragido da polícia em 2021. O crime aconteceu em junho daquele ano, as vítimas tinham entre 48 e 15 anos. Na época, o criminoso já era investigado por mais de 30 crimes.
O caso mobilizou quase 300 agentes das forças de segurança. Participaram das buscas equipes das polícias Civil e Militar de Goiás e do Distrito Federal, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO)
O criminoso foi morto após uma troca de tiros com policiais militares. Ele levou 38 tiros.
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