Suspeito de executar PM aposentado que varria rua é preso em SP
Do UOL, em São Paulo
28/09/2023 18h51
Um homem foi preso suspeito de executar a tiros um sargento aposentado da Polícia Militar enquanto a vítima varia a calçada de casa, em São Vicente, no litoral paulista. O crime ocorreu em setembro.
O que aconteceu:
A prisão do suspeito, de 18 anos, foi feita pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e ocorreu na segunda-feira (25), mas foi divulgada apenas nesta quinta-feira (28) pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).
Durante as investigações, o homem suspeito foi identificado como um dos possíveis autores do crime. Então, a polícia pediu a prisão temporária dele, que foi concedida pela justiça e cumprida no início da semana. Não foi informado se o detido seria um dos responsáveis pelos disparos que mataram o PM aposentado.
Após ser preso, o suspeito foi encaminhado à cadeia anexa ao Quinto Distrito Policial de Santos. O caso foi registrado como homicídio e cumprimento de mandado de prisão temporária.
A SSP não informou mais detalhes da investigação e a prisão dos outros suspeitos. A pasta também não informou a identificação do detido, então, a reportagem não conseguiu entrar em contato com a defesa para pedido de um posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
Relembre o caso:
Gerson Antunes Lima, de 55 anos, varria a rua quando foi alvo dos tiros. Os autores dos disparos estavam em duas motos e fugiram.
Câmeras de segurança flagraram a ação dos criminosos. Os dois garupas descem e atiram contra o policial, que estava em trajes civis — ele usava um shorts e estava sem camisa. Ele tenta se proteger atrás de um poste, mas é alvo de vários disparos e cai no chão.
O sargento chegou a ser socorrido no Pronto Socorro Vicentino, mas não resistiu aos ferimentos.
Lima estava inativo desde 2019 e a última unidade que atuou foi na 1ª CIA do 45º BPM/I, segundo a PM. Ele é o oitavo policial militar morto na Baixada Santista desde janeiro, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.
À época do crime, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, lamentou a morte nas redes sociais. "Vamos atrás dos responsáveis por esses ataques a policiais", escreveu.