Metroviários de SP vão discutir continuidade da greve na tarde de hoje
Do UOL, em São Paulo
03/10/2023 12h18Atualizada em 03/10/2023 12h24
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo vai discutir ainda hoje a continuação ou não da greve. A paralisação teve início à 0h desta terça-feira (3) e, inicialmente, está programada para durar 24 horas.
O que aconteceu:
A categoria vai se reunir às 18 horas para deliberar a respeito do movimento que paralisa as 4 linhas do Metrô. Outras 5 linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também estão paradas.
A paralisação tem como principal motivação a oposição aos planos de privatização do governo estadual. As categorias pedem o cancelamento de todos os processos de privatização e terceirização do Metrô, da CPTM e da Sabesp; e querem a realização de um plebiscito sobre a privatização das três empresas públicas.
De acordo com o governo de São Paulo, a situação das linhas é a seguinte:
No Metrô:
- Linha 1-Azul: Fechada
- Linha 2-Verde: Fechada
- Linha 3-Vermelha: Fechada
- Linha 15-Prata: Fechada
Na CPTM:
- Linha 7-Rubi: Funcionamento parcial, de Caieiras até Luz
- Linha 10-Turquesa: Fechada
- Linha 11-Coral: Funcionamento parcial, de Guaianazes até Luz
- Linha 12-Safira: Fechada
- Linha 13-Jade: Fechada
As linhas privatizadas, como a 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM; e as linhas 4 e 5 do Metrô, operam normalmente.
Ponto facultativo em SP
O governo de São Paulo decretou ponto facultativo nesta terça nos serviços públicos estaduais. Devem funcionar normalmente apenas restaurantes, postos móveis do Bom Prato e os serviços de segurança pública.
A prefeitura suspendeu o rodízio de veículos. Veículos com placas final 3 e 4 podem circular por todo o dia na capital.
Escolas estaduais terão as aulas suspensas. Nas municipais, o funcionamento é normal.
Os sindicatos afirmaram que não haverá interrupção no fornecimento de água durante o dia da greve.
Em nota divulgada à imprensa no início da noite de segunda-feira (2), o governo de São Paulo disse que a atitude do sindicato "torna refém a população que precisa do transporte público".