Chuva no RJ deixa 11 mortos, alaga hospital e fecha avenida Brasil
A forte chuva que atingiu o estado do Rio de Janeiro na noite de sábado deixou ao menos 11 pessoas mortas, uma desaparecida, alagou um hospital e interditou a avenida Brasil, uma das principais da capital.
O que aconteceu
Até o momento, as seguintes mortes foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros:
- Uma mulher em Acari, por afogamento
- Uma mulher e um homem em Nova Iguaçu, por afogamento e um homem, ainda sem confirmação da causa
- Um homem em Ricardo de Albuquerque, por soterramento
- Dois homens em São João de Meriti, por descarga elétrica e afogamento
- Um homem em Belford Roxo, ainda sem confirmação da causa
- Um homem em Duque de Caxias, ainda sem confirmação da causa
- Uma mulher na Estrada Botafogo, na capital, vítima de soterramento
- Um homem em Duque de Caxias, vítima de descarga elétrica
Uma mulher é procurada em Belford Roxo, na Baixada. Ela teria desaparecido após a queda de um veículo no rio Botas, na altura da Rua Doze, no bairro Andrade Araújo, na noite de ontem (13).
Zona norte foi a mais afetada. O estacionamento do Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, foi alagado e a energia só foi restabelecida de manhã, informou o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). A avenida Brasil também foi interditada por causa de alagamentos e liberada no fim da manhã. As estações Pavuna, Engenheiro Rubens Paiva, Acari Fazenda Botafogo e Coelho Neto da Linha 2 do Metrô estão temporariamente fechadas por causa do transbordamento do rio Acari.
Paes pediu para que as pessoas evitem se deslocar. "Excesso de pessoas na rua atrapalha a ação dos agentes públicos", escreveu em sua conta no X (antigo Twitter). Ele informou ter ordenado o adiamento de provas de processos seletivos envolvendo a administração municipal e o ensaio técnico das escolas de samba que ocorreria hoje na Marques de Sapucaí.
Capital foi colocada em estágio 4 (numa escala que vai até 5) de atenção por causa das chuvas na madrugada. Segundo a prefeitura, houve registro recorde de chuva em Anchieta, onde em 24 horas choveu 259,2 milímetros. Um centro de crise foi montado no bairro da Pavuna.
De férias, o governador Cláudio Castro (PL) diz estar em contato com as prefeituras para lidar com a situação. "A força-tarefa do governo já está em andamento", escreveu ele em uma rede social na noite de ontem.
Inmet emitiu alerta de "grande perigo" para Rio, Espírito Santo e Minas Gerais. Aviso é para acumulado de chuva superior a 60 milímetros por hora ou acima de 100 milímetros por dia.
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