Conteúdo publicado há 10 meses

Vídeo mostra parte que seria do avião caindo no interior de Minas Gerais

Uma pessoa que estava no local da queda do avião em Itapeva, no sul de Minas Gerais, flagrou o que seria uma parte da aeronave caindo no momento do acidente, na manhã deste domingo (28). O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou a morte de sete pessoas.

O que aconteceu

Imagens mostram o que seria parte da asa da aeronave caindo. Wilson Gallotti, que fez o registro, relatou que ouviu um estrondo e viu os destroços mais a frente. Nesse momento, percebeu que partes menores, que seriam do avião, ainda estavam caindo.

As pessoas que presenciaram a queda narram que acreditavam se tratar de partes de um helicóptero. No entanto, ao presenciarem os pedaços, notaram que se tratava de um avião. "Meu Deus, eu acho que é avião. Eu achei que era helicóptero porque estava sem as asas já", disse uma testemunha.

Sete pessoas morreram no acidente. A aeronave partiu de Campinas (SP) e tinha como destino Belo Horizonte (MG). O avião caiu por volta das 10h38 na zona rural de Itapeva (MG). Ocupando a aeronave estavam os empresários Marcílio Franco e André Amaral junto com seus familiares e a tripulação.

As vítimas

Marcílio Franco tinha 42 anos e era presidente da Associação Nacional de Empresas Correspondentes Bancárias. Franco se dizia apaixonado por cavalos nas redes sociais e era um dos fundadores da CredFranco. Sua esposa, Raquel Silveira, de 40 anos, também estava na aeronave. O filho de Marcílio e Raquel, Antônio Silveira, também morreu no acidente.

André Amaral tinha 40 anos e também fundou a CredFranco. Nas redes sociais, amigos e conhecidos o descreveram como alguém dedicado que deixa um legado de "liderança e humanidade". Fernanda Amaral, companheira de André, de 38 anos, também morreu no acidente.

Além dos empresários e seus familiares, o piloto e co-piloto da aeronave também morreram.

Cenipa investiga queda

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai investigar os motivos que levaram à queda da aeronave. Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), localizados no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Cenipa, foram acionados para realizar uma ação inicial da ocorrência.

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Nessa ação, ocorre a coleta de informações iniciais para a investigação. Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), são utilizadas técnicas específicas para a coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos da investigação, verificação de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.

A conclusão das investigações "terá o menor prazo possível", diz o órgão. O resultado, segundo o Cenipa, "depende da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes".

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