Conteúdo publicado há 3 meses

Morre soldado da Rota baleado em serviço em Santos (SP), diz governador

O soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) baleado em serviço em Santos, no litoral paulista, morreu na noite desta sexta-feira (2). A morte foi informada pelo governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nas redes sociais.

O que aconteceu

"Soldado foi vítima da ação de criminosos durante patrulhamento", diz Tarcísio. O governador declarou que os responsáveis pela morte do agente Samuel Wesley Cosmo serão identificados e punidos.

"Minha solidariedade a todos os familiares e amigos de Samuel", completou. Não há informações sobre o velório e sepultamento do soldado.

Sem citar a morte, secretário de Segurança Pública de SP disse que está em Santos. Guilherme Derrite informou que uma operação foi iniciada para localizar os criminosos que balearam o soldado durante "incursão em região sob influência do crime". "Daremos todo o apoio à família e não pouparemos esforços para que esse crime não fique impune", escreveu nas redes sociais.

Soldado foi ferido no olho

Soldado foi ferido com tiro no olho. Por volta das 17h30 desta sexta-feira (2), o soldado Samuel Wesley Cosmo, integrante da viatura de Rota 91323 foi ferido com tiro no olho quando fazia patrulhamento na avenida Brigadeiro Faria Lima, no bairro Rádio Clube. O PM foi levado para a Santa Casa do município e estava em estado gravíssimo.

Cosmo atuou na Operação Escudo. Na noite de 27 de julho do ano passado, o soldado se envolveu em uma ocorrência na Comunidade da Prainha. Ele e a equipe de Rota faziam patrulhamento e disseram ter trocado tiros com três suspeitos, sendo que um deles foi alvejado e dominado e os outros dois fugiram.

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Nova Operação Escudo na Baixada Santista. Na noite desta sexta, a SSP confirmou por meio de nota a ação que visa a identificação e prisão dos suspeitos que atiraram no soldado da Rota. O ouvidor da Polícia Militar de São Paulo, Cláudio da Silva, também decidiu na noite desta sexta ir para Santos, acompanhar a ação da polícia.

Polícia investiga se PCC está envolvido em ocorrências

Além do soldado morto, outro PM foi sequestrado, espancado e roubado. Na madrugada desta sexta-feira, o PM Correia, 29, do 45º Batalhão do Interior (Praia Grande), foi sequestrado e espancado na Vila Mirim, na Praia Grande, na Baixada Santista. Ele sofreu fraturas no nariz e continua internado em um hospital da região. Os criminosos roubaram a munição da pistola .40 dele e devolveram a arma.

Carro de aplicativo levou PM para outro endereço. Segundo a SSP (Secretaria Estadual da Segurança Pública), o PM, que atuava na Operação Verão, tinha ido a uma festa no bairro Ribeirópolis e pediu um carro de aplicativo. O motorista o levou para um endereço diferente e, ao desembarcar, o militar foi abordado por cinco homens. Correia levou chutes e socos e chegou a desmaiar. Quando acordou, a arma dele estava sem munição. O telefone celular havia sumido. Os criminosos o ameaçaram de morte e exigiram que ele corresse. O PM pediu ajuda a um motoboy e acabou socorrido em um hospital da região.

Suspeito foi preso. A SSP informou que durante diligências, policiais prenderam um suspeito, de 29 anos. Ele foi encaminhado ao 3º Distrito Policial de Praia Grande, que investiga o caso.

Polícia Civil investiga se o PCC (Primeiro Comando da Capital) está por trás dessas ações. As suspeitas são de que a facção criminosa está atacando policiais militares em represália à Operação Escudo, que deixou 28 pessoas mortas no ano passado na Baixada Santista após o assassinato do PM da Rota Patrick Bastos Reis, 30, morto a tiros em serviço em 27 de julho de 2023 no Guarujá.

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