Conteúdo publicado há 3 meses

PM prende 3º suspeito de envolvimento nas mortes de cabo e filha em SP

A Polícia Militar prendeu o terceiro suspeito de atirar e matar o cabo da PM Anderson de Oliveira Valentim, de 46 anos, e a filha, Alycia Perroni, 19, após troca de tiros em frente a uma farmácia na zona norte da capital paulista. A prisão ocorreu neste domingo (3), em Mongaguá, litoral sul de São Paulo.

O que aconteceu

No dia 24, três homens foram ao local com a intenção de assaltar o estabelecimento, que fica localizado no bairro da Vila Medeiros. Ao perceber a ação do grupo, o militar saiu do carro armado e abriu fogo contra os suspeitos.

Valentim foi alvejado, e os tiros também acertaram a jovem, que estava dentro do veículo. As vítimas receberam atendimento médico, mas não resistiram e morreram no local.

Na manhã de hoje, agentes do BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) prenderam novo suspeito de envolvimento no crime. O suspeito de 47 anos —que não teve a identidade revelada— foi preso enquanto estava em uma van particular de transporte de passageiros. Durante a prisão, o homem ofereceu resistência e precisou ser contido.

Ele foi preso e encaminhado a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Itanhaém, e ao Distrito Policial, posteriormente.

Policiais Militares do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia - BAEP prenderam, na manhã de hoje (03), em Mongaguá/SP, mais um criminoso envolvido no homicídio do Cabo PM Anderson de Oliveira e sua filha Alycia, ocorrido em 24 de fevereiro.

Polícia Militar, em nota publicada nas redes sociais

Outros dois suspeitos estão presos

Na terça-feira (27), o primeiro suspeito, de 30 anos, já havia sido encontrado em uma via pública, aparentemente embriagado, segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo).

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No dia seguinte, a polícia apreendeu um dos possíveis integrantes do grupo. Ele seria menor de idade e foi encontrado em uma rua de Guarulhos após uma denúncia anônima. A sua defesa não foi localizada pela reportagem, mas o espaço segue aberto.

O adolescente se entregou à polícia, mas negou o crime. Ele foi levado ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e à sede do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), na sequência.

O jovem disse informalmente que participou da ação e estaria de moletom azul, segundo a PM. A Polícia Civil ainda apura a ação de cada um dos suspeitos. Já a SSP-SP informou que o grupo que matou o PM e a filha era especializado em assaltos a farmácias.

Sabemos que não vai trazer o policial e a filha de volta, uma família foi destruída, não poderia deixar de me solidarizar. Mas quero garantir que não vamos medir esforços para dar prontas respostas em casos absurdos como esses. Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo, em nota, na ocasião.

Questionada sobre os nomes dos outros dois, a SSP informou ao UOL que não passa a identidade de suspeitos.

Polícia divulgou nomes e imagens de suspeitos no dia 26

Suspeitos foram identificados pela Polícia Civil como (da esquerda para a direita): Erivaldo Aparecido de Lima, Diogo Damasceno dos Santos e Douglas Henrique de Jesus
Suspeitos foram identificados pela Polícia Civil como (da esquerda para a direita): Erivaldo Aparecido de Lima, Diogo Damasceno dos Santos e Douglas Henrique de Jesus Imagem: Divulgação/Polícia Civil de São Paulo
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Ao todo, três suspeitos haviam sido identificados anteriormente pela polícia no envolvimento com o crime e tiveram os nomes divulgados. Além do adolescente, são eles: Erivaldo Aparecido de Lima e Diogo Damasceno dos Santos (respectivamente nas imagens da esquerda e centro).

Dupla tem mandados de prisão em aberto por latrocínio. A Polícia Civil fez a solicitação de prisão temporária ao Judiciário, que aceitou o pedido. As apurações prosseguem na Divisão de Homicídios do DHPP, liderado pela 3ª Delegacia de Repressão a Homicídios Múltiplos.

Denúncias podem ser realizadas através do Disque Denúncia, no número 181. As informações sobre os paradeiros dos suspeitos também podem ser informadas as autoridades no site Web Denúncia (clique aqui).

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