Mercado Público de Porto Alegre reabrirá na sexta após um mês fechado

O Mercado Público de Porto Alegre reabre parcialmente as portas na sexta-feira (14), após mais de um mês fechado em meio às inundações do Rio Grande do Sul.

O que aconteceu

No início, a circulação ainda será restrita devido a reformas das lojas, que foram alagadas. Em visita feita pelo UOL no final de maio, o primeiro piso foi visto totalmente inundado pela água e havia ainda móveis destruídos, cobertos de lama.

A limpeza do segundo piso foi encerrada e a energia elétrica religada. Os restaurantes desse setor e lojas com acesso direto para a rua voltarão a operar entre 8h e 19h, com entrada pela avenida Borges de Medeiros.

As lojas internas do andar térreo terão permissão para abrir, mesmo em obras, a partir da terça-feira (18). Segundo a prefeitura, a Trensurb ainda não realizou a retirada do lixo na Estação Mercado do metrô e, por isso, as bancas voltadas para a avenida Júlio de Castilhos seguem fechadas.

Pagamento da licença de uso dos espaços pelos comerciantes continua suspenso. ''Independentemente da abertura das lojas, em função de acordo já firmado com a prefeitura'', informou a direção de Porto Alegre.

Mortos por enchentes no RS sobe para 175

A Defesa Civil do estado divulgou balanço atualizado de óbitos e desaparecimentos. De acordo com o órgão, o número de óbitos subiu de 173 para 175 desde o último boletim, de domingo (9).

Dois corpos foram encontrados de ontem para hoje, um em Teutônia, outro em Agudo. As vítimas não foram identificadas.

Na cidade com maior número de vítimas fatais por conta das enchentes é Canoas. No município, a tragédia matou 31 pessoas.

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Número de desaparecidos permanece em 38, de acordo com o balanço desta segunda. O município com maior número de desaparecidos no momento é Cruzeiro do Sul, com 6 pessoas ainda não encontradas, seguido de Canoas e Lajeado, com 5 cada.

Tragédia em números

Desde o início das enchentes, 478 municípios foram afetados pelo desastre. Para comparação, o Rio Grande do Sul tem 495 cidades. Foram mais de 2,3 milhões de pessoas afetadas pela tragédia.

Atualmente, 18.854 pessoas estão em abrigos. Mais de um mês após o início das enchentes, o estado ainda tem 423.486 desalojados.

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