Mulher denuncia psicólogo por suposta agressão em grupo de autoajuda no Rio

Uma mulher afirma que foi agredida por um psicólogo durante uma reunião de autoajuda na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na sexta-feira (14).

O que aconteceu

Em entrevista ao RJ1, da TV Globo, ela disse que a discussão começou porque ela levou uma cachorra, de apoio emocional, para a reunião. Em um encontro anterior, o psicólogo Gilmar Argileu teria falado contra a presença de animais nas reuniões.

Ela, que não quis se identificar, teria sido agredida na cabeça com uma garrafa de metal. Segundo a mulher, os dois frequentam o grupo de autoajuda há mais de 20 anos. "Eu perdi todo mundo da minha família, não tenho mais ninguém, e ela permanece comigo, ela é minha família", conta a suposta vítima, que foi quem sugeriu a permanência dos bichos no local.

A mulher ainda afirma que o suposto agressor levou "chumbinho" para a reunião. "Ele disse: 'Traz ela porque vou trazer chumbinho e vou matar sua cachorra, na frente de todo mundo'". Um vídeo exibido pelo RJ1 mostra o que seria o veneno espalhado embaixo de cadeiras.

Os membros do grupo de autoajuda votaram, neste domingo (16), para que Gilmar não participe dos encontros durante um ano, segundo o RJ1.

O registro de psicólogo dele consta como cancelado no site do Cadastro Nacional de Profissionais de Psicologia. O UOL tenta contato com Gilmar sobre a denúncia. Se houver resposta, o texto será atualizado.

A Polícia Civil informou apenas que o caso está sendo investigado. "Diligências estão em andamento para esclarecer os fatos".

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