Conteúdo publicado há 1 mês

Operação mira quadrilha suspeita de hackear sistema do Banco do Brasil

Um operação realizada neste sábado (13) pela Polícia Civil do Rio tem como alvo uma associação criminosa suspeita de invadir o sistema interno do Banco do Brasil.

Segundo as investigações, o esquema funcionava com a ajuda de funcionários e terceirizados das agências.

O que aconteceu

Policiais cumprem 11 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. A quadrilha é formada por diversas "células" e vem praticando sistematicamente "dezenas de crimes" em todo o país, causando prejuízo estimado em R$ 40 milhões ao BB, segundo as investigações. A ação de hoje integra a segunda fase da Operação Firewall e é realizada por agentes da DRF (Delegacia de Roubos e Furtos).

Investigação começou após a prisão de um terceirizado do BB. Sempre de acordo com as investigações, o funcionário é suspeito de ter instalado um dispositivo eletrônico na rede do banco para viabilizar o hackeamento. Depois da invasão, os criminosos realizavam operações para trocar a biometria e os documentos de clientes, por exemplo, e aplicavam técnicas de engenharia social para fazer saques e transferências de valores.

Líderes eram responsáveis pelo aliciamento e pagamento de funcionários. Essas pessoas contribuíam para o crime, seja instalando dispositivos na rede do banco, seja "vendendo" credenciais de acesso ao sistema. Os criminosos chegaram a pagar R$ 100 mil por uma credencial do BB, ainda de acordo com a polícia.

Na 1ª fase da operação, deflagrada na segunda (8), três foram presos. A identidade dos suspeitos não foi divulgada. Os presos foram indiciados por invasão de dispositivo informático e associação criminosa.

Banco do Brasil diz que "investigações iniciaram a partir de apuração interna". "O BB possui processos estabelecidos para monitoramento e apuração de fraudes contra a instituição, adotou todas as providências no seu âmbito de atuação e colabora com as investigações do caso", disse em nota.

Polícia diz que BB colabora com investigação. Segundo a polícia, a empresa "vem realizando diversas ações para bloquear a ação dos criminosos" e tem colaborado com as investigações.

As investigações também demonstraram que funcionários e terceirizados aliciados pela associação criminosa, mediante pagamento, contribuem para o crime, seja instalando dispositivos espúrios na rede do banco, seja 'vendendo' credenciais de acesso ao sistema. Os criminosos chegam a pagar R$ 100 mil por uma credencial.
Delegacia de Roubos e Furtos, em nota

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