Reforma ministerial vai para o freezer após a cirurgia de Lula
A cirurgia de Lula empurrou para dentro do freezer a reforma ministerial. Um ministro palaciano estima que o congelamento das articulações deve durar pelo menos até fevereiro.
No centrão, a novidade virou álibi para dissociar a negociação de novas poltronas na Esplanada dos Ministérios da disputa pelo trono em 2026.
Referindo-se aos planos de Lula, um correligionário de Arthur Lira diz que "não se deve apoiar tão cedo um candidato cuja pretensão passou a ser mera hipótese."
Afirma que "uma coisa é oferecer governabilidade a Lula por mais dois anos, outra bem diferente é fechar com uma candidatura que está condicionada ao fator saúde."
Um operador político do Planalto no Senado avalia que parlamentares e jornalistas superestimam o que está por vir. Nessa versão, o que vem depois do Carnaval não é uma reforma do ministério, mas uma "troca de peças defeituosas."
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