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Médico é preso por importunar sexualmente mascote em jogo de futebol no PR

Médico Alfredo Colapietra e mascote da empresa de água que patrocina o time Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

05/08/2024 15h59Atualizada em 05/08/2024 15h59

O médico italiano Alfredo Colapietra foi preso em flagrante por importunar sexualmente uma mulher que trabalhava durante uma partida de futebol no estádio Willie Davis, em Maringá (PR), no último domingo (4).

O que aconteceu

Mulher estava trabalhando como mascote para uma empresa de água que patrocina o Maringá FC. Alfredo passou a mão nas partes íntimas da vítima enquanto tirava uma foto com ela, segundo a Polícia Militar.

Médico trocou de roupa após o crime. Após tirar a foto, Alfredo saiu do local onde estava a mascote e foi em direção à torcida. A mulher acionou os agentes presentes no jogo, que encontraram o homem usando uma camiseta diferente daquela usada no momento da foto.

Homem foi preso em flagrante por importunação sexual e encaminhado à delegacia de Maringá. Todos os envolvidos também foram à delegacia para continuar os procedimentos pertinentes, segundo a PM.

Médico italiano iria ministrar curso em uma faculdade brasileira. Há uma semana, o cirurgião plástico anunciou em suas redes sociais que viria ao Brasil para ministrar um curso de lifting de rosto e pescoço na Universidade Uningá entre 7 e 9 de agosto.

Maringá FC diz que está comprometido em combater qualquer forma de violência dentro e fora dos estádios. "Reforçamos que buscamos sempre que o estádio seja um local seguro para todos os torcedores e não aceitaremos qualquer tipo de conduta semelhante em nossos jogos", escreveu o clube. O time também disse que está desenvolvendo uma ação em parceria com o Ministério Público e a Federação Paranaense para implementar o protocolo "Não é Não", contra a violência, importunação e assédio no trabalho.

Água Mineral Safira, para qual a vítima trabalhava, repudiou o comportamento e prestou solidariedade à mulher. "Não aceitaremos condutas semelhantes e reafirmamos nosso compromisso com a integridade e o respeito a todos os nossos colaboradores e parceiros", escreveu a empresa em nota. A instituição afirmou que acompanhou o registro do boletim de ocorrência e está tomando medidas para garantir a segurança e bem-estar de todos os envolvidos.

O UOL tenta contato com a Uningá, onde o médico ministraria um curso, e com a defesa do italiano. O espaço segue aberto para manifestação.

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