Aeroporto de Guarulhos diz que opera normalmente após ataque a tiros
O aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, está operando normalmente após o ataque a tiros que deixou um morto e ao menos três feridos, na tarde desta sexta-feira (8). As informações foram confirmadas pela administradora GRU Airport.
O que aconteceu
Não há registro de impacto na operação, esclareceu a administradora. Tiroteio matou pivô de guerra no PCC (Primeiro comando da Capital), o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach.
As companhias aéreas Latam, Azul e Gol informaram que não houve impacto na operação dos voos.
Crime ocorreu no desembarque no Terminal 2. Parte da pista foi internada pela polícia para os trabalhos da perícia. Imagens que circulam nas redes sociais mostram ao menos um baleado na pista que dá acesso ao desembarque do aeroporto, e outro dentro do local. Não há detalhes do estado de saúde dos outros feridos na ação.
Os passageiros estão sendo orientados a entrar e sair do aeroporto pela área de embarque. Em nota, a concessionária informou que a polícia foi prontamente acionada, assim como a equipe médica do aeroporto. Mais informações podem ser obtidas com autoridades policiais.
Tiroteio matou pivô de guerra no PCC e feriu três pessoas
Quatro pessoas foram baleadas no aeroporto de Guarulhos. O crime ocorreu por volta das 16h de hoje.
Os tiros de fuzil partiram de um Gol preto. O veículo foi encontrado pela Polícia Militar próximo ao aeroporto, na avenida Otávio Braga de Mesquita. Testemunhas viram quando cinco homens desceram do veículo e disparam contra o empresário, informou o capitão Simões ao programa Brasil Urgente, da Band.
Gritzbach desembarcava no aeroporto com a namorada após voltar de Goiás. Ele teria encontrado dois seguranças — um deles estava com o filho do empresário, que teria visto o crime. Não há informações se os feridos teriam algum relacionamento com o empresário.
Polícia apura se morte foi queima de arquivo. A polícia investiga se ele foi assassinado a mando do PCC, mas não descarta outras possibilidades, como queima de arquivo, já que havia assinado acordo de delação premiada e tinha vários inimigos agentes públicos, a quem disse ter pago altos valores em propinas.
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