Conteúdo publicado há 30 dias

Mulher é morta na frente do filho por PM que não aceitava divórcio no RS

Um policial militar da reserva matou a tiros a ex-esposa e atentou contra a própria vida em seguida por não aceitar o fim do relacionamento. O caso ocorreu em Imbé, no litoral norte do Rio Grande do Sul, no sábado (9).

O que aconteceu

A vítima, identificada como Daiane Flores Souza Gomes, 40, foi assassinada na frente do filho, um adolescente de 16 anos. Na ocasião, o suspeito pelo crime, Lenoir José Gomes, 61, tentou reatar o casamento, mas após a recusa da vítima, ele a matou e se matou na sequência, também a tiros. As informações são da Polícia Civil do estado.

Daiane estava em um churrasco na casa da mãe, onde ela morava desde que decidiu se divorciar há duas semanas. No dia do crime, Lenoir pediu para ir até o local acompanhado pelo filho do casal para conversar com a vítima, que permitiu a visita, mas ao chegar no endereço o militar tirou a vida da mulher, com quem ele foi casado por 17 anos.

Agentes da Brigada Militar foram acionados para prestar socorro, mas os dois óbitos foram confirmados no local. Ainda segundo a PCRS, o militar atirou cinco vezes contra a mulher.

Vítima foi sepultada nesta segunda-feira (11) em Porto Alegre. Daiane não havia registrado boletim de ocorrência contra Lenoir, nem solicitou medida protetiva, mas após o crime familiares relataram às autoridades que a mulher sofria violência psicológica por parte do ex-companheiro.

Filho do casal vai ficar sob responsabilidade da avó materna. O caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio na Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

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Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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