Ministro do TSE manda redes excluírem 31 posts contra Lula por 'fake news'
O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou a exclusão de 31 publicações que acusavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "perseguir cristãos" e apoiar a "invasão de igrejas". O magistrado apontou que os posts difundiam informações falsas contra o petista.
As publicações incluíram tuítes do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), adversário de Lula no segundo turno, do ex-secretário de Cultura e deputado eleito Mário Frias, do assessor de assuntos internacionais, Filipe Martins, e de outros apoiadores do governo Bolsonaro. Na lista também há um tuíte do jornal Gazeta do Povo.
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Em decisão, Sanseverino afirma que as publicações transmitem "informação evidentemente inverídica e prejudicial à honra e à imagem" de Lula nas eleições. Os posts também associavam o petista ao presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.
"As publicações transmitem de forma intencional e maliciosa mensagem de que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva é aliado político do ditador da Nicarágua Daniel Ortega, e assim como ele será contra os evangélicos e irá perseguir os cristãos", afirma o ministro.
O Twitter e o Facebook tem até 24 horas para excluir as publicações sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.